‘Acelerado’ JF Vôlei estreia na Superliga B contra o Guarulhos

Jogo é neste sábado, às 19h; nova equipe, segundo central, ‘vai pra cima o tempo inteiro’


Por Bruno Kaehler

24/01/2020 às 06h50- Atualizada 24/01/2020 às 07h25

O JF Vôlei inicia oficialmente a temporada 2020 neste sábado (25), às 19h, em duelo contra o Vedacit Vôlei Guarulhos (SP), no Ginásio da UFJF, pela rodada de abertura da Superliga B masculina. Mas o que esperar de uma equipe totalmente reformulada e que venceu a 2ª Copa Trade no último final de semana? Uma das novidades do elenco, o meio de rede Fernando Pilan opina. “É um time bem aguerrido, que vai pra cima o tempo inteiro e não tira o pé do acelerador, o que é um pouco preocupante para o técnico, que tem que saber dosar um pouco. Mas é uma galera que treina bem e busca melhorar a todo tempo. Estamos focados para fazer a melhor campanha possível”, projeta.

Paulista, Pilan, 22 anos, veio do AVP Palmas (PR) e já tem duas participações na Superliga B pelo Sesi (SP) e uma na elite por São Judas Voleibol (SP). Conforme o central, em opinião também reforçada pelo técnico Marcos Henrique, a competição exige o foco jogo a jogo. “Não podemos querer dar o passo maior que a perna, é uma semana de cada vez. Principalmente porque os adversários são diferentes e temos que treinar da forma correta para cada um deles.”

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Central Fernando Pilan disputará sua terceira Superliga B a partir de sábado (Foto: Reprodução/Instagram)

Do outro lado da quadra estará, de cara, um dos times de maior investimento para o torneio. O Guarulhos se reforçou com nomes de peso, casos do levantador Sandro, ex-Sada Cruzeiro, do ponteiro Thiago Alves, ex-Sesi, e do central Sátiro, ex-Maringá. O duelo foi comentado pelo comandante do time juiz-forano pela segunda temporada consecutiva, Marcos Henrique.

“Jogar com um time mais experiente tem suas dificuldades. Sabem controlar o jogo. Em contrapartida, nossa molecada não é tão inexperiente. Pelo contrário. Essa primeira partida aqui será muito estudada. Tentei montar coletivamente os meninos nesse primeiro mês e agora, a cada jogo, temos que treinar muito em função do adversário e estudar nossa equipe para sanar algumas deficiências que se apresentarem durante as partidas, algo natural”, analisou.

Uma final de cada vez

O sonho do retorno à elite do voleibol nacional é óbvio, mas parece mais tangível do que há um ano. Ainda assim, o pensamento mais exposto nas primeiras entrevistas é o de curto prazo. “Trabalho pelo título, pela vaga, mas não gosto de pensar muito lá na frente. Ainda mais nesse estilo de campeonato onde todo mundo classifica. As equipes estão se preparando para ir bem na primeira fase e têm que eliminar a chance de rebaixamento, o que sinceramente eu não penso porque temos um grupo muito qualificado. Neste momento temos que buscar uma classificação melhor que a do ano passado, chegar nas semifinais. Temos condições, sempre respeitando os adversários. Chegando lá, pensamos com carinho e poderemos buscar o acesso. Mas até lá sempre será jogo a jogo”, reitera Marcos Henrique.

Ingressos

As entradas são vendidas por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) no Bar do Futrica (Galeria Hallack, 5, Centro) e na Cirúrgica Equilíbrio (Rua São Mateus, 422, São Mateus) em horário comercial. O torcedor também pode comprar o ingresso on-line disponível no site Acesse Ingressos. Os portões do Ginásio da UFJF serão abertos às 18h do sábado.

Sistema de disputa

Além de JF Vôlei e Guarulhos, participam da Superliga B o Anápolis Vôlei (GO), Uberlândia (MG), Lavras (MG), Upis Brasília (DF), Apav Vôlei (Canoas, RS) e São José (SP). Na primeira fase, todas se enfrentam em turno único. As oito se classificam para duelos em cruzamento olímpico nas quartas de final (1º lugar contra o 8º, 2º com 7º, 3º e 6º, e 4º diante do 5º). Os melhores colocados possuem a vantagem de atuar duas vezes em casa, se necessário, em confrontos realizados em melhor de três partidas – a equipe que vencer dois jogos avança. O pior colocado faz o primeiro jogo em casa. As semifinais ocorrem da mesma maneira. Já a decisão será disputada em jogo único na casa do time de melhor campanha na etapa classificatória.

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A vitória por 3 sets a 0 ou 3 a 1 rende três pontos aos vencedores. Se o jogo for para o tie-break, o triunfo vale dois pontos, enquanto a equipe derrotada soma um ponto na tabela. Os primeiros critérios de desempate, em ordem, são o número de vitórias, sets average, pontos average e confronto direto. As agremiações podem inscrever jogadores até 6 de fevereiro, com regularização até o dia 12 do mesmo mês. As duas últimas colocadas na fase de classificação descem para a Superliga C de 2020. O acesso à elite nacional de 2020/2021 será conquistado pelos dois finalistas da competição.

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