“Os atletas não são máquinas”, defende o técnico do Baeta após derrota

Tupynambás ocupa a segunda colocação do hexagonal final e teve a primeira derrota em sete jogos; Nilson Corrêa prega confiança no trabalho como chave para buscar o acesso


Por Davi Sampaio, estagiário sob a supervisão do editor Bruno Kaehler

23/06/2022 às 15h04- Atualizada 23/06/2022 às 15h10

Sem afobação nas vitórias e desespero na derrota. O clima no Tupynambás é de calma após o revés por 2 a 0 contra o Ipatinga, na última quarta-feira (22), em Juiz de Fora. É o que acredita o técnico Nilson Corrêa, que soma, até o momento, dez jogos à frente do clube, com seis vitórias, dois empates e duas derrotas. O treinador foi contratado após a demissão de Anderson Florentino, e levou o Baeta para o hexagonal com a segunda colocação da etapa classificatória.

Nessa fase final, o Leão do Poço Rico venceu o Betim por 2 a 0 na estreia e chegou a assumir a liderança, mas teve o revés contra o Ipatinga, que fez a equipe manter os três pontos e cair uma posição, ultrapassado justamente para o Tigre. Mesmo assim, o Baeta continua na zona de classificação, já que os dois primeiros colocados vão à elite estadual em 2023. A equipe juiz-forana pode ser ultrapassada hoje, com o fechamento da rodada em confronto entre Varginha (1 ponto) e Boa Esporte (sem ponto).

PUBLICIDADE

Questionado sobre o desempenho alvirrubro na última partida, Nilson acredita que foi apenas foi um dia ruim. “Não dou ouvidos para o que se fala, apesar de que reflito o que tem sido feito. Quer dizer que depois da gente ganhar vários jogos, os jogadores são fantásticos, e agora que perde, os caras não prestam, não querem? Calma. Temos que analisar as coisas. Estamos tratando com seres humanos. São pessoas, que têm seus dias ruins. Isso aqui não é máquina, computador, que você coloca um programa, dá o enter e aquilo vai acontecer. As pessoas na arquibancada e as que fazem o futebol pensam que os jogadores são máquinas, mas não são. Tem problemas, quem é que não tem dia mau? Quem não vai para o trabalho e pensa que valia a pena ter ficado em casa? Todos temos”, declarou o treinador.

“Por que vou mudar alguma coisa?”

O próximo jogo do Baeta é contra o Varginha, atual quarto colocado, no domingo (26), às 10h, no Estádio Dilzon Melo. A equipe adversária empatou com o Democrata-SL em casa na primeira rodada e enfrenta o Boa Esporte, atual lanterna, nesta quinta (23). Sobre a estrutura de sua equipe na sequência, o técnico Nilson Corrêa garantiu que nada vai ser alterado em relação ao que tem sido feito.

“Por que vou mudar alguma coisa, se até antes da última partida todo mundo dizia que o Baeta era um timaço e que jogava um grande futebol? E por perder uma eu vou ter que mudar minha metodologia de treino? Vamos dar continuidade, com tranquilidade. Faltam oito jogos. Se a gente ganha (contra o Ipatinga), nós não estaríamos classificados. Perdemos, e também não estamos fora. No final, vamos ver as contas”, projeta Nilson.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.