Por sobrevivência na Série D, Tupi visita o Novorizontino

Em caso de derrota frente ao Novorizontino e vitória do Hercílio Luz (SC) no domingo (26) o Tupi estará desclassificado e, portanto, sem calendário em competições nacionais nas temporadas de 2020 e 2021


Por Gabriel Ferreira Borges

23/05/2019 às 20h37

Às vésperas do confronto diante do Novorizontino, nesta sexta-feira (24), às 19h30, no Estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP), o Tupi realizou, nesta quinta (23), o último treino antes do jogo. Sob o comando do treinador Ademir Fonseca, anunciado pelo Carijó, após a demissão de Beto Sousa, para as três rodadas derradeiras da fase classificatória da Série D do Campeonato Brasileiro, os jogadores realizaram atividades em Catanduva (SP), cidade a 50,5 quilômetros de Novo Horizonte, onde a delegação está desde quarta (22). Com apenas um ponto ganho em três rodadas, a sobrevivência do Tupi na competição nacional passa por uma vitória diante do líder do grupo A14.

Ademir-Fonseca-Tupi
Tupi aposta em Ademir Fonseca para reencontrar a vitória após 16 jogos (Foto: Luiz Felipe/Tupi/Divulgação)

Ademir Fonseca reestreará à frente do Tupi nove anos após sua segunda passagem por Santa Terezinha – a primeira foi em 2001. Em 2010, conduziu o clube durante a campanha da Série D, ocasião em que o Carijó foi eliminado, logo na segunda fase, pelo Uberaba (MG). “Conheço alguns jogadores do adversário (Novorizontino), sabemos que eles têm uma equipe, para a divisão, bem qualificada, mas nada que não possa ser vencido”, afirmou Ademir, na quarta, quando apresentado em entrevista coletiva. Diante do Tupi, o Novorizontino deverá contar com o retorno do zagueiro Edson Silva, ex-São Paulo, lesionado no pé direito desde as quartas de final do Campeonato Paulista.

PUBLICIDADE

LEIA MAIS: Ademir Fonseca é o novo técnico do Tupi

Em relação à equipe a entrar em campo no Jorjão – como é conhecido, popularmente, o Estádio Jorge Ismael de Biasi -, Ademir sinalizou a mescla de juventude e experiência em busca de um time veloz, embora saiba a necessidade de trabalhar o aspecto mental dos comandados. “Conheço bem a história do Tupi e a gente sabe que, aqui, tudo acontece. Temos que trabalhar muito o lado motivacional dos jogadores, trabalhar bem a cabeça deles, porque pior do que está, não vai ficar.” Na derrota, em casa, para o próprio Novorizontino, o então treinador Beto Sousa lançou a campo Vilar; Cleiton, Adalberto, Lucas Tavares e Lucas Sampaio; Marcel e Max Carrasco; Juninho, Hugo Rodrigues e Sabão; e Ademilson. O Tupi já soma 16 jogos sem vitória alguma.

Classificam-se para a segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro os 17 líderes de grupos, mais os 15 melhores segundos colocados. Em caso de derrota frente ao Novorizontino e vitória do Hercílio Luz (SC) diante do Itaboraí (RJ), domingo (26), no Rio de Janeiro, o Tupi estará desclassificado e, portanto, sem calendário em competições nacionais nas temporadas de 2020 e 2021. Se o Carijó retornar de Novo Horizonte com um empate, torcerá por um resultado também igual no enfrentamento entre catarinenses e fluminenses, ou, então, por vitória do Itaboraí, terceiro colocado da chave com dois pontos ganhos. Caso o Alvinegro de Santa Terezinha conquiste a primeira vitória, levará as possibilidades de classificação para confrontos diretos contra Itaboraí, fora, e Hercílio Luz, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, na última rodada.

Escala de arbitragem
Um quinteto de árbitros do Rio Grande do Sul e do São Paulo foi escalado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para conduzir o confronto entre Novorizontino e Tupi. Apita o jogo o gaúcho Lucas Guimarães Rechatiko Horn, auxiliado por Gustavo Marin Schier e Maíra Mastella Moreira, ambos gaúchos. O quarto árbitro será o paulista Adriano de Assis Miranda e, o analista de campo, Philippe Lombard, também paulista.

O conteúdo continua após o anúncio

Tópicos: futebol / tupi

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.