Diretoria do Tupi diz que não tem responsabilidade na venda de cortesias
A diretoria do Tupi se manifestou nesta terça (18) sobre a polêmica dos ingressos na partida do último domingo (16), contra o Tombense, quando a carga de 500 ingressos se esgotou e torcedores reclamaram, nas redes sociais que senhas da Liga de Futebol de Juiz de Fora e cortesias foram vendidas. De acordo com o Diretor de Futebol do clube, Nicanor Pires, como a média de público nos jogos do Tupi ao longo do ano tem sido de 200 torcedores por partida, a diretoria se baseou nestes números para não sofrer prejuízos, caso não fossem vendidos todos os 500 ingressos. Ele admitiu, no entanto, que foi surpreendido pelo maior número de torcedores que foi ao estádio para a partida.
Sobre a possível venda de cortesias, Nicanor afirma que os bilhetes são um convênio do clube com a Federação Mineira de Futebol (FMF) e foram distribuídos a patrocinadores e pessoas que ajudam o clube, por isso o Tupi não tem responsabilidade sobre a venda. Em relação ao bilhete da Liga de Futebol de Juiz de Fora, que alguns torcedores afirmaram ter comprado na bilheteria como ingresso do jogo, o diretor de Futebol do Tupi afirma que não foi uma venda e, sim, uma senha para que o torcedor reservasse o seu ingresso.
A Tribuna entrou em contato com o presidente da Liga de Futebol de Juiz de Fora, Paulo Durães, que disse que tomou conhecimento das senhas da entidade somente após o jogo e que a responsabilidade das vendas dos ingressos é somente do Tupi, cabendo á Liga apenas ceder o pessoal do quadro móvel.