Marcus Motta, do Tupi, é campeão invicto do Torneio Rio-Minas de Futebol de Mesa

Com dez vitórias em dez partidas, botonista carijó constrói campanha irretocável no Engenhão no fim de semana


Por Bruno Kaehler

18/02/2019 às 18h00- Atualizada 18/02/2019 às 18h28

Marcus Motta, à esquerda, posa ao lado do vice-campeão, o botafoguense Juninho (Foto: Divulgação)

O Tupi segue hegemônico no cenário nacional no futebol de mesa. No último fim de semana, o botonista Marcus Motta levou o Galo a mais um título no esporte no Torneio Rio-Minas de Futebol de Mesa – modalidade três toques. Desta vez, o carijó registrou campanha impecável ao vencer todas as dez partidas disputadas entre o sábado (16) e o domingo (17) no Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão.

O evento obteve a participação de 33 botonistas, com organização conjunta das federações de futebol de mesa do Estado do Rio de Janeiro (Fefumerj) e do Estado de Minas Gerais (Fefumemge). Outro atleta do Tupi, Mário Barretti, ainda foi o vice-campeão da Taça de Prata, torneio que conta com a participação de botonistas que não passam da primeira fase para o mata-mata, chamado de Taça Ouro.

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Na etapa classificatória, Motta foi o único a vencer todos os seis confrontos. Com 16 gols marcados e apenas três sofridos, ele superou representantes do Pequeriense, Vasco da Gama (dois), Liberdade-BH, Botafogo e Grêmio Mineiro-BH. Dono da melhor campanha, o alvinegro passou para o mata-mata com a vantagem do empate em todas as partidas, desde a fase oitavas de final. O benefício no regulamento, no entanto, não foi necessário. Ele venceu todos os jogos, contra atletas do Tupi, Botafogo e Liberdade-BH, até a final, contra o botafoguense Juninho, finalizada em 3 a 0 e analisada com bom humor.

“O placar da final foi absolutamente mentiroso! Até brinquei lá que parecia um Getafe contra o Barcelona, porque eu só defendia e apostava, de vez em quando, em contra-ataques”, lembra Motta da final que pode ser vista no link facebook.com/liberdade.futeboldemesa.

Tupi desde o final dos anos 1990

Aos 43 anos, Motta, nascido em Volta Redonda (RJ), mora há 35 em Juiz de Fora e pratica o esporte quase neste mesmo período. Ele é um dos cerca de 15 botonistas que atualmente integram a equipe mais vitoriosa do país.

“Comecei a jogar em 1987, com 12 anos, porque na época o Colégio Academia, onde eu estudava, tinha umas mesas de botão e o futebol de mesa era disputado no Intercolegial, chamado de Jogos Abertos Regionais. Conheci a sala do Tupi nessa época e fui ficando. Enquanto o Tupi existiu, sempre representei. Porque de 1999 a 2008 o clube ficou inativo na modalidade, aí a galera de JF acabou atuando pelo América-SP, Vasco e criou até um clube, que chamávamos de Fantasma, porque só existia pelo futebol de botão. Em 2008 voltamos ao Tupi, que hoje é o mais vitorioso do país”, destaca.

O Galo Carijó, de Motta, mira agora a Copa do Brasil Interclubes, competição que ocorre em Belo Horizonte, no mês de abril, e que deve contar com a participação de três trios juiz-foranos. “Temos cerca de 40 praticantes se contar a modalidade dadinho. Criamos uma identidade com o Tupi. É só uma pena que nos últimos anos só a gente tenha dado títulos ao clube. Esperamos que essa maré passe.”

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Tópicos: tupi

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