Danielly Vitória tenta vaga em seletiva para a seleção de taekwondo

Após quase dois anos sem competir, juiz-forana estreia na categoria adulto, no Open Sudeste, em Serra (ES)


Por Bruno Kaehler

17/09/2021 às 07h00

Foram quase dois anos de espera por conta das restrições da pandemia de coronavírus, mas a juiz-forana Danielly Vitória, enfim, poderá voltar a fazer o que mais ama: competir no taekwondo. Neste sábado (18), a atleta disputa o Open Sudeste, competição realizada em Serra (ES), que concede vagas para o Grand Slam, seletiva da seleção brasileira de 2022.

Sua preparação foi extensa por conta da Covid-19 e, assim como sua evolução na arte marcial, crescente. “Pela pandemia, eu fiquei isolada com os atletas treinando. No começo dela, meus treinos foram muito comprometidos porque tive que fazer uma miniacademia em casa, mas não é a mesma coisa. Atleta de alto rendimento tem que ter mais ritmo de luta, o corpo a corpo, material humano. Mas depois, meus treinadores tiveram a iniciativa de confinar os atletas, fizemos o teste de Covid e ficamos isolados, longe da família, de tudo, para trabalhar”, conta Dany.

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Dany se divide entre Juiz de Fora, sua cidade, e São Caetano do Sul, sede da sua equipe, onde treina (Foto: Arquivo pessoal)

Além do retorno da atleta às lutas oficiais, o evento marca a estreia da juiz-forana de 18 anos na categoria adulta, momento de grande importância em sua carreira. Até aqui, pelas categorias de base, ela conquistou importantes títulos, como o tetracampeonato brasileiro, e conseguiu integrar a seleção nacional em quatro temporadas. Para o Open Sudeste, Dany deverá ter cinco adversárias na disputa pelo título e por vaga no Grand Slam. “Sinto que evolui bastante, amadureci muito nesse período e me ajudou na transição da categoria juvenil para adulto”, assegura.

Agora, ela passa as horas com o frio na barriga, fruto da ansiedade para o tão esperado retorno. “É uma sensação muito boa porque estou há quase dois anos sem competir. E estava acostumada com aquele ritmo de atuar todos os meses. Sentir novamente esse gostinho, essa adrenalina, é realmente muito bom e sigo me preparando para possíveis competições internacionais. Se Deus quiser, estarei em mais eventos nesse ano. E fico muito feliz de estar retornando porque competir é o que mais amo fazer.”

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