Por Módulo I em 2023: Tupynambás enfrenta o Betim na estreia do hexagonal final

Baeta terminou a primeira fase do Módulo II em segundo lugar, e adversário em primeiro; Nilson Corrêa ressalta entendimento tático do grupo como diferencial juiz-forano


Por Davi Sampaio, estagiário sob a supervisão do editor Bruno Kaehler

17/06/2022 às 07h00

É hora de um novo campeonato para o Tupynambás. Após vencer o Democrata-SL por 3 a 0, chegar a 19 pontos e terminar a primeira fase do Módulo II em segundo lugar, o Leão do Poço Rico, único time juiz-forano que se classificou para o hexagonal final, já tem compromisso neste sábado, às 15h, quando enfrenta o Betim, na Arena Vera Cruz. O adversário do Baeta terminou a fase inicial em primeiro lugar, com 20 pontos (seis vitórias, dois empates e três derrotas). Por isso, o técnico Nilson Corrêa espera uma partida complicada, mas reforça que confia nos seus atletas.

“O Betim é um time forte, vai ser um jogo difícil. Terminaram em primeiro, mas ficamos só a um ponto deles. Realmente o adversário é muito qualificado e candidato a subir, só que estamos preparados para a dificuldade. Futebol é jogado dentro de campo. Tem surpresas, não dá pra prever. Nós temos que fazer na segunda fase como fizemos na primeira. O Baeta não era favorito para estar entre os seis e conseguimos. Ninguém acredita que, entre os seis, vamos subir. Iremos trabalhar calados, respondendo dentro do campo. Assim que fizemos desde que cheguei, e conseguimos cinco vitórias, dois empates e só uma derrota. Caso repetirmos a nossa qualidade de jogo, podemos brigar para subir”, acredita o treinador baeta.

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Escalação do Tupynambás

O Baeta tem três desfalques para enfrentar o Betim, todos por lesão: o zagueiro Felipe Alves, o volante Patryck e o atacante Cleber Pereira. Já recuperado, Fabinho Alves treinou com bola e pode ser relacionado. Com isso, Nilson deve escalar o Leão com Juliano Chade, Igor Pupisnki, Zé Eduardo, Rayan e Wesley; Vitor Carre, Leandrinho e Marcellinho; Wellington Batista, Pablo Sampaio e Luan Henrique.

No hexagonal final, os cartões recebidos na fase inicial continuam em vigor. Por esse fato, o lateral-direito Igor Pupisnki, os laterais-esquerdos Wesley e Thiago Luiz, o meio-campista Fábio Luiz e os atacante Luan Henrique e Reis estão pendurados, com dois cartões amarelos cada.

“Não acredito nessa política de reforçar com cinco ou seis jogadores”

Os que roeram o osso serão os que podem ter a glória. É com esse pensamento que Nilson Corrêa pretende gerir o grupo do Tupynambás na reta final do Módulo II. Questionado pela reportagem sobre a chegada de novos jogadores, o técnico demonstrou confiança nos que já fazem parte do elenco.

“Se forem esses atletas que colocaram a gente na fase classificatória, porque eles não têm capacidade de nos levar ao acesso? Não acredito nessa política de reforçar com cinco ou seis jogadores. Futebol é mais que um jogo, as pessoas olham muito o resultado final. Mas tem muitos fatores, nuances. Há uma divisão dentro do elenco quando você tem essa postura de sair contratando. Preciso gerir meu grupo. Eles estão fechados e compromissados com o projeto de levar o time ao Módulo I. Tem sido impressionante a compreensão do modo de jogar, a preocupação deles entenderem e aplicarem no jogo os conceitos táticos”, elogia o treinador.

Antecipada pelo presidente Cláudio Dias, Nilson confirmou a informação de conversas com um ponta, que já está em atividade e rescindiu contrato com seu clube. “Um jogador, no máximo dois. Quero um ponta que encaixe no meu modelo de jogo. Só. Acompanho todos os dias aqui dentro, não temos problema de indisciplina, de jogador em balada, com bebida. Todos têm treinado intensamente. A torcida tem que acreditar nos jogadores que aqui estão. O comprimento deles é irretocável”, exalta o comandante.

Além de Baeta e Betim, também disputam o hexagonal o Boa Esporte, Varginha, Ipatinga e Democrata-SL. Todas as equipes se enfrentam em turno e returno, totalizando dez rodadas. As duas melhores campanhas são premiadas com o acesso à elite mineira.

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