Árbitro de fut-7 se filia à Federação Mineira e sonha com trabalho em jogo do Tupi
Anderson Lima tem história de vida ligada ao Carijó e escolheu ser árbitro como forma de se aproximar ainda mais dos esportes
“Batendo, batendo forte, em compassada vibração”. Parte do hino do Tupi tem total relação com a história de vida do juiz-forano Anderson Lima. O fanático torcedor carijó está presente nas arquibancadas do Estádio Municipal desde 2011, quando ainda era uma criança e seu amigo lhe convidou. E se o coração já batia forte como amante do futebol durante esses anos, as compassadas vibrações irão se intensificar, já que “AL”, como é conhecido, se filiou à Federação Mineira de futebol 7 (FF7MG), se tornando um dos primeiros de JF a possuir esta formação, e está apto a vivenciar a adrenalina que um árbitro profissional passa nas competições mineiras do esporte.
Em contato com a reportagem, o árbitro contou que sempre gostou de futebol e, quando pequeno, tinha o mesmo sonho de “qualquer menino”: ser jogador profissional. Mas como não teve oportunidades e não levava tanto jeito, segundo ele, se capacitou para continuar dentro do esporte, mas de outra forma. Depois de realizar cursos sobre arbitragem e apitar campeonatos amadores em Juiz de Fora, Anderson vai agora comandar campeonatos estaduais.
“Intensa felicidade, uma das melhores da minha vida. Eu amo apitar fut-7. É um esporte que vem tomando conta da cidade. Trabalho desde 2016 nisso. Graças a Deus, vou poder ter algumas oportunidades na FF7MG”, celebra o árbitro, que tem o árbitro assistente, o popular bandeirinha, Marcelo Van Gasse, formado na UFJF, como referência.
Mas agora, como filiado, a responsabilidade aumenta pelo volume de regras existente na modalidade que segue crescendo em Juiz de Fora, Minas e no Brasil. “O fut-7 é complicado por causa das regras. Por exemplo, o goleiro, após a defesa, não pode soltar a bola e tocar sem que ela tenha sido tocada por outro atleta antes. Há muitas infrações técnicas e disciplinares também, como o impedimento de táticas antidesportivas. Tem decisões nossas que levam menos que dois segundos. Complica um pouco mais, tem que ter as regras na ponta da língua”, analisa Anderson, que considera o fut-7 como o melhor esporte para apitar.
Sonho alvinegro
Paralelamente ao incentivo que o árbitro juiz-forano relata dar aos colegas de função da cidade para que se filiem à FF7MG, ele possui o sonho de ingressar também no quadro da Federação Mineira de Futebol e apitar no campo. Dentro disso, ele conta possuir uma vontade especial em particular. “Já apitei amistoso do Tupi, mas tenho sonho de estar em algum campeonato profissional. Vou trabalhar muito para isso, porque os juízes do Módulo II são muito capacitados, podiam apitar a elite estadual”, sonha o juiz-forano.
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