Tupi busca forças para pontuar contra o Atlético neste sábado

Vice-lanterna no Mineiro, Galo Carijó encara possível time reserva do Galo de BH às 19h na Arena Independência


Por Bruno Kaehler

15/02/2019 às 21h47

Na pressão da luta contra o rebaixamento, Tupi busca pontuar em Belo Horizonte (Foto: Marcelo Ribeiro)

A necessidade de recuperação envolve o dia a dia carijó. Para mudar a situação na tabela, o Tupi, penúltimo colocado do Mineiro com 4 pontos, fala em buscar forças para surpreender um Atlético alternativo na noite deste sábado (16), a partir das 19h, na Arena Independência, em duelo da sétima rodada da competição. É o momento, segundo o técnico Gérson Evaristo, de personalidade.

“É um jogo bom para se jogar, em que você não pode se omitir. Os jogadores têm que ter a consciência que na situação que estamos na tabela, se conseguimos um resultado bom contra o Atlético, dá mais credibilidade, ganha respeito do próprio adversário, mesmo sabendo das dificuldades que vamos ter. Então não há jogo melhor para se recuperar do que esse”, avalia o comandante.

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Este será o terceiro jogo de Evaristo pelo Galo Carijó, que não ainda não venceu na temporada. Em apenas duas semanas de comando, o treinador afirmou já ter implementado na equipe “coletividade, a diminuição dos espaços, organização – não que não estava tendo, mas da maneira que a gente gosta de jogar. E vontade. É ter isso no coração de que estão na primeira divisão, onde muitos queriam. Uma oportunidade dessa não podemos desperdiçar.”

Durante a semana, Evaristo trabalhou uma equipe com quatro volantes diante de desfalques como o do meia Nélio e dos atacantes Marcus Vinícius e Anderson Chub. Com formação de duas linhas de quatro jogadores bem definidas e parelhas, em um 4-4-2, o Tupi pode ir a campo com Vilar; Afonso, Thiago, Aislan e Emerson; Nardini, Diego Gomes, Max Carrasco e Baiano;  Gabriel e Romarinho. Quem pode ser novidade entre os relacionados é o atacante Natan, recém-contratado e regularizado.

Uma nova derrota eleva ainda mais a pressão em Santa Terezinha. Capitão do time, o zagueiro Aislan admitiu a tensão, mas minimizou problemas internos como a suposta agressão – negada pelo jogador e pelo clube – do defensor no atacante Marcus Vinícius no intervalo de jogo da Copa do Brasil.

“Quem acompanha diariamente o clube sabe que realmente tem gente que valoriza bastante, um bate-boca se tornou agressão, e na verdade isso não existiu. Houve, sim, uma cobrança mais ríspida e acho que dentro do futebol você sabe que isso é normal e se o jogador não está preparado para receber uma cobrança mais dura, acredito que está no esporte errado. Recebemos pressão de todos os lados, da torcida, diretoria, da situação na tabela… é normal. Mas quem acompanha o dia a dia vê que a gente não tem racha, problema nenhum. É um grupo muito bom de trabalhar, os meninos sabem que a cobrança tem que ser feita e vai continuar”, diz Aislan.

Prioridade é a Libertadores

O Alvinegro de Belo Horizonte é o terceiro colocado com 13 pontos na tabela do Mineiro. A tendência é que o técnico Levir Culpi mande um time de reservas para campo, visto que a partida com o Tupi foi posicionada entre dois confrontos da Libertadores. Logo, o provável Atlético é formado por Cleiton; Guga, Léo Silva , Maidana e Carlos César; Zé Welison e Lucas Cândido; David Terans, Vinícius e Maicon Bolt; Alerrandro.

Entre estes jogadores, um dos destaques é o meia Vinícius. Ele luta por uma vaga no onze principal do Atlético e, curiosamente,  passou pelo Tupi em 2013, no Campeonato Mineiro, quando também se destacou, na época emprestado pelo Coritiba. Depois das atuações em Juiz de Fora, o atleta acumulou passagens por clubes como o Náutico, Fluminense, Atlético Paranaense e Bahia. O meia é uma das armas mandantes para o duelo contra o Tupi.

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Segundo o zagueiro carijó, Aislan, a opção por reservas não facilita a vida juiz-forana. “Atlético vai ser sempre Atlético, independente de quem venha, se é o time reserva, um misto ou titular. Sabemos da grandeza e da importância do clube dentro do cenário do futebol brasileiro. Temos que arranjar forças às vezes de onde a gente realmente não tem para arrancar um bom resultado. Acredito que temos condições. Apesar de ter sido um jogo de muitas chances do Guarani (0 a 0 em Divinópolis pela última rodada), o time se mostrou bastante aplicado dentro de campo, e eu acredito que com a ajuda do professor Evaristo e do estafe todo a gente consiga um resultado bom”, comenta.

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