Yes, nós temos surf


Por Bruno Kaehler

13/04/2017 às 19h01

Grupo de surfistas viajou para Cabo Frio na noite de quarta-feira
Grupo de surfistas viajou para Cabo Frio na noite de quarta-feira (Foto: Leonardo Costa)

Não há distância que impeça o juiz-forano de surfar. A paixão pelas ondas fez com que o JF Surf Club organizasse a primeira edição do Campeonato de Surf de Juiz de Fora, com realização neste fim de semana, em Cabo Frio, a partir das 8h deste sábado (15), que deve reunir cerca de 20 surfistas. O evento ainda vale como etapa do Circuito Mineiro de Surf, contendo, em sua programação, luau e festa para premiação dos vencedores, com show ao vivo.
A ideia começou com os amigos Bruno Machado e Diogo Mattos, ainda em 2012, com a criação do clube, inicialmente. “Gostávamos de surfar nos fins de semana e tínhamos dificuldade para dividir despesas e compartilhar ideias, fazer viagens juntos. Coloquei nas redes sociais e um foi indicando o outro. A ideia era aproximar essas pessoas, o negócio foi crescendo e hoje tem uma turma boa, todo fim de semana acontece o ‘bate e volta’, cada semana um disponibiliza o carro”, relembra o comerciante Bruno, 31 anos.

Atualmente, o grupo possui mais de 25 amantes do surf ativos, que participam esporadicamente das viagens. O evento veio, logo, como uma possibilidade de encontro maior em local mais acessível. “No ‘bate e volta’ vão normalmente até oito pessoas e queríamos reunir o máximo de amigos possível. E escolhemos Cabo Frio pela facilidade de hospedagem. É difícil encontrar uma praia no Rio vazia, e Cabo frio ou Arraial do Cabo proporcionam poder escolher uma parte da praia mais deserta, para que só a gente fique na água e outras pessoas não acabem atrapalhando algum surfista”, explica Bruno.

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Formato
Organizador do evento, Bruno conta que a prova será disputada em formato “semelhante ao dos campeonatos oficiais. Três juízes serão responsáveis pelas notas, com três competidores entrando na água pelo tempo de bateria de meia hora. Nesse tempo, cada atleta pega quantas ondas conseguir, e o que conta é a qualidade e variedade das manobras e ondas.Os juízes estipulam as notas de zero a 10, com as duas maiores sendo contabilizadas, e o dono da melhor média sai vencedor”
Todo o planejamento espelha o esforço dos apaixonados pelas pranchas. “Muitos fazem exercícios físicos durante a semana, treinamento funcional, mas nossa preparação basicamente é o bate e volta, no Rio de Janeiro, Saquarema”, relata o comerciante. E quando vem a vontade de pegar uma onda em Juiz de Fora? “Aí a galera se reúne, toma uma cerveja, assiste vídeos na internet e conta as horas para viajar de novo!”, relata, entre risos.

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