Após vencer em casa, JF Vôlei pegará o Lavras no mata-mata da Superliga B

Quartas-de-final devem começar neste sábado (16), no Ginásio da UFJF; fase é disputada em melhor de três jogos


Por Bruno Kaehler

11/03/2019 às 17h03- Atualizada 11/03/2019 às 17h38

JF Vôlei encerrou primeira fase da Superliga B com vitória na UFJF (Foto: Vinícius Serra/JF Vôlei)

O JF Vôlei vive, a partir desta semana, o momento mais decisivo da temporada 2018/2019. Após conquistar, no sábado (9), na UFJF, a primeira vitória em casa na Superliga B, justamente na última rodada da fase classificatória da competição (parciais de 25/22, 25/21 e 25/21) sobre a UPIS Brasília, agora é a vez do mata-mata. O time juiz-forano terá pela frente o Lavras Vôlei em uma disputa melhor de três partidas, sendo a primeira delas em Juiz de Fora. A CBV ainda irá confirmar dia e horário, mas a tendência é que seja neste sábado (16), às 19h, novamente no ginásio da Federal. O segundo e o terceiro confrontos – este último se for necessário – irão ocorrer com mando de quadra adversário.

O duelo irá marcar mais um encontro de jogadores que defenderam o JF Vôlei nas últimas temporadas, emprestados então pelo Sada Cruzeiro, assim como o técnico Henrique Furtado, que foi comandante da equipe e auxiliado pelo atual treinador do time juiz-forano, Marcos Henrique. O diretor técnico do JF Vôlei, Maurício Bara, analisou a nova oportunidade de vencer o adversário mineiro, o que não ocorreu ainda nesta temporada após quatro partidas entre os times (três no Mineiro e uma na Superliga B).

PUBLICIDADE

“É uma equipe que conhecemos um pouco mais, só que, ao mesmo tempo, está um pouco diferente porque não utilizam só os meninos que já estiveram aqui. Deles, só o Bruno e o Juan (Mendez) estão jogando, além do Antony, que estava aqui nesta temporada. O Rendrick (levantador) treinou aqui, mas jogou bem menos. E é uma equipe que não vencemos ainda. O momento é de quebrar o tabu. É um campeonato completamente diferente e agora pretendemos ir com tudo, com o braço solto para conquistar as duas vitórias e ir à semifinal. O objetivo agora é classificar”, projeta.

“Competitividade” é herança da primeira fase, diz Bara

O JF Vôlei encerrou a primeira fase da Superliga B com a quinta colocação, em uma campanha de 10 pontos. Ao todo, o time conquistou 13 sets e perdeu 12 nas sete rodadas. Na última partida, contra a UPIS, um dos destaques, o oposto Gabriel Tosim elogiou a chance de vencer diante do torcedor pela primeira vez na competição.

“A equipe entrou muito concentrada pois sabia da dificuldade da partida e qualquer falta de atenção poderia nos custar o jogo. Agora falando sobre a vitória, foi muito importante para nós. Além de cravar a quinta posição, foi nossa primeira vitória em casa. A torcida do JF Vôlei estava esperando por ela. Sobre minha atuação, fico feliz em poder ajudar minha equipe, temos nos empenhado muito para colhermos bons frutos e o melhor está por vir”, comenta.

Segundo Bara, toda a caminhada juiz-forana até aqui traz uma mensagem importante para os confrontos a seguir. “Na primeira fase a equipe evoluiu muito. O duro é que é uma competição muito curta. Mas foram três vitórias consistentes, um 3 a 2 sofrido que poderia ser uma vitória e mesmo as derrotas vieram em partidas duríssimas. Até o 3 a 0 em Blumenau. O mais importante, a mensagem que fica para a próxima fase é essa, que a equipe mostrou muita competitividade e o time está assim, crescendo, ainda com espaço para evolução, claro, só que de detalhes agora. Claro que queríamos mais vitórias, mas lutamos”, observa.

O conteúdo continua após o anúncio

Tópicos: jf vôlei

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.