Juiz-forano Linus Pauling é campeão mineiro de judô

Atleta-professor conquistou o ouro inédito entre os veteranos em Belo Horizonte


Por Bruno Kaehler

09/09/2021 às 18h12

Atleta e professor, Linus Pauling segue levando a bandeira de Juiz de Fora para o topo do judô. No último fim de semana, ele foi o primeiro colocado do Campeonato Mineiro da arte marcial, realizado em Belo Horizonte, pela Federação do estado. O resultado é inédito no evento mais importante de Minas pela modalidade, visto que houve a inserção das disputas entre os veteranos nesta temporada, com a presença do representante local, de 44 anos, na competição M3, até 90kg.

“Não podia estar de fora deste evento da Federação Mineira de Judô. Vim no Minas Tênis Clube lutar e trazer a medalha de ouro para JF”, festejou Linus, que ainda se recupera de um procedimento cirúrgico recente. Ele superou o adversário Júlio Rodrigues, de BH, maior e mais pesado. “Ele tem 1,92m de altura e 88kg. Eu, 1,77m e 84 kg. O ‘detalhe’ é que acabei de fazer uma cirurgia de adenoide e desvio de septo, há duas semanas. Ainda não estou respirando pelo nariz e por isso meu cansaço foi bem maior. Mesmo assim consegui emplacar meu jogo e trazer a vitória e o ouro”, comenta.

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Linus exibe a medalha de ouro conquistada no torneio estadual (Foto: Arquivo pessoal)

Linus encarou seu oponente em duas lutas, visto que venceu ambas em uma melhor de três combates. “Na primeira, venci com um wazari. Depois dela estava exausto, não aguentava nem movimentar direito. Aí na segunda luta já usei todo o regulamento do campeonato, forçando o meu adversário a tomar um shido atrás do outro e promovendo ataques pra ele errar mais e ir tomando punições”, explica a estratégia.

Linus ainda destacou o rigor dos protocolos sanitários no evento, para que os atletas sentissem maior segurança nas performances. “Na parte da manhã, todos tiveram que fazer um teste de Covid-19 organizado pela Federação e trazer uma declaração de médico de que não tinha sintomas nem nada do tipo. Na portaria, aferiam a temperatura e tinha a higienização com álcool em gel. Não pôde ter plateia, apenas a organização, os treinadores e atletas.”

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