Acidente muda Larissa: “Mais determinada e sem medos”

Seis meses após galho de árvore atingir sua perna, nadadora juiz-forana comemora recuperação e projeta melhoria de marcas pessoais


Por Bruno Kaehler

07/09/2017 às 15h47- Atualizada 07/09/2017 às 15h52

Nove de março de 2017 e um baita susto mudou a vida da nadadora juiz-forana Larissa Oliveira, 24 anos. Quando dirigia em São Paulo (SP), na Marginal Pinheiros, a caminho de sua faculdade, um galho de árvore caiu sobre seu carro e atingiu a coxa direita. Após cirurgia bem sucedida e afastamento das piscinas por meses, a atleta que representou o Brasil na Olimpíada do Rio de Janeiro (RJ), em 2016, retornou às piscinas do Esporte Clube Pinheiros (SP) mais forte.

“Sempre pensava que o acidente não me impediria de voltar a nadar, treinar e competir, que é o que eu mais amo fazer.Só pensava em estar de volta o mais rápido possível”

 

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Em julho, a local foi campeã paulista nos 100m e 200m livre. A atleta de velocidade repetiu o feito no Troféu José Finkel, um dos maiores do país, em agosto. De volta aos treinos, ela acaba de participar da Universíades, o Mundial Universitário, em Taipei, na China. À Tribuna, Larissa atribuiu seu retorno à positividade trabalhada durante cada obstáculo. “Acho que nós podemos ser e conseguir tudo aquilo que nós desejarmos. Eu sempre pensava que o acidente não me impediria de voltar a nadar, treinar e competir, que é o que eu mais amo fazer. Acho que essa vontade de estar nadando, competindo, me fazia acordar todo dia positiva. Só pensava em estar de volta o mais rápido possível. Sabia que isso era só mais um momento, uma fase ruim e iria passar”, relata.

A sensação da local é de que não há limites para sua evolução na água. Cada conquista desde a cirurgia, para a nadadora, representa força e superação. “Me mostrou que posso ir bem mais longe e que eu tenho força para alcançar meus sonhos. Agora sou uma Larissa mais determinada e sem medos! São em momentos assim que a gente tira lições de vida, começa a dar valor às coisas que antes passavam desapercebidas”, analisa.
As próximas braçadas ocorrem em competições como o Open e o Mundial Militar de Natação, em dezembro. “Tenho como objetivos ir em busca de todas as minhas melhores marcas, representar da melhor forma possível meu clube, o Pinheiros, conseguindo o maior números de pontos nos campeonatos nacionais e, principalmente, representar bem o Brasil, as Forças Armadas, e quem sabe uma medalha no Mundial”, idealiza.

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