Juiz-Forano termina 2017 em 1º da categoria do XTerra Brasil de Mountain Bike
O ciclista juiz-forano Artur Bitarello já pode comemorar antes mesmo de terminar o ano. Ele terminou em primeiro lugar no ranking de 2017 do XTerra Brasil de Mountain Bike, dentro da categoria Amador Masculino-Faixa Etária 25 a 29 anos, do MTB Cup Pro. O título foi conquistado no último domingo (3), quando foi disputada a nona e última etapa do campeonato, em Paraty (RJ), ficando em segundo lugar na prova fluminense. No total, ele disputou sete dessas etapas, conquistando ainda outro segundo lugar, em Ibitipoca, um terceiro em Pedra Azul (ES) e três primeiros lugares em Ipatinga, Ilhabela (SP) e Mangaratiba (RJ).
Este foi o segundo ano em que Artur competiu pelo ranking. No ano passado, ficou em segundo lugar, e já havia disputado algumas provas do XTerra em anos anteriores, mas de forma esporádica. “O XTerra tem um nível muito alto tanto de traçados quanto de competidores. Eles capricham nos locais e percursos, escolhem trilhas diferentes, é preciso estar bem preparado. Não é só pedalar, você tem de caminhar, escalar. Em Paraty mesmo foi muito difícil por conta das chuvas, havia muita lama”, diz.
Para alcançar o objetivo traçado, Artur conta com um treinador, Daniel Groffi, que monta uma planilha semanal de treinos. Cinco vezes por semana, duas horas em cada dia, ele treina pedalando em trechos de estrada ou terra indicados por Daniel; além disso, são duas sessões semanais na academia, de uma hora cada. Para os treinamentos e competições, ele conta ainda com o apoio da empresa onde trabalha, da academia onde treina e de uma nutricionista, além da família.
“Costumo ir para as competições no meu próprio carro, às vezes dividindo os custos com outro ciclista, como a Roberta Stopa. Só com a bicicleta costumo gastar cerca de R$ 500 por mês com a manutenção”, diz Artur Bitarello, que retoma os treinamentos no início de 2018. Além do XTerra, ele pretende disputar outras competições, como as etapas da Copa Internacional de Mountain Bike. Para isso, um dos lemas é não relaxar. “É difícil manter o nível, a posição no ranking; subir, então, é um grande resultado. Mas para isso é preciso ter dedicação, não deixar de treinar, deixar de ir para a balada para pedalar no domingo”, afirma Artur, que pelas suas contas treinou em nada menos que 215 dias em 2017.