Bia Ferreira busca bicampeonato mundial e vaga na Olimpíada de Paris 2024
Baiana radicada em Juiz de Fora foi eleita melhor atleta de 2022 pelo COB,
O ano de 2022 foi especial para a boxeadora Beatriz Ferreira. Radicada em Juiz de Fora, Bia, como é conhecida, coleciona resultados históricos para o box brasileiro: foi vice-campeã mundial, campeã brasileira, continental, do Grand Prix do Rio de Janeiro e de Budapeste no boxe amador, além de ter realizado sua estreia no profissional, com vitórias nas duas lutas em que realizou. Além disso, ela também se sagrou a número um do mundo na categoria 60kg e foi eleita pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) a melhor atleta de 2022. As conquistas, entretanto, são do ano passado. Agora, a lutadora começa a temporada de 2023, ano pré-olímpico, com a disputa do Stranja, este mês, na Bulgária e do Mundial, no mês de março, na Índia.
“Vou tentar o bicampeonato mundial (venceu o primeiro em 2019). No ano passado, fiquei com a medalha de prata, mas esse ano com certeza vou brigar pelo ouro novamente. Quero o meu bicampeonato, brigarei pela medalha até o fim”, promete Bia. Depois do Mundial, Bia Ferreira irá disputar os jogos Pan-Americanos, ainda sem data e local definidos, mas que podem garantir vaga nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 para a atleta.
“Todas as competições do ano são de extrema importância. Nelas, encontrarmos as possíveis adversárias reais (dos jogos Olímpicos), porque falta pouco tempo (para a competição) e não há tanta trocas de as atletas. Então, provavelmente, essas adversárias que buscam a vaga, já vão ser as que vamos encontrar. Então, é um ano de muito estudo, de muito ajuste, para chegar na tão sonhada batida perfeita”, acredita a boxeadora, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.
Em meados deste ano, Bia Ferreira planeja fazer mais uma luta no profissional. Para ela, os resultados obtidos até agora são a certeza de que todo o trabalho vale a pena. “Sei da responsabilidade que é alcançar esse feito (ser a número 1 até 60kg no boxe amador) e de ser eleita a melhor pelo COB. Isso me motiva e me deixa muito mais animada. É como dizem, o difícil não é chegar, é se manter. Estou muito feliz com tudo o que tenho alcançado”, comemora.