Botafogo e Flamengo empatam no Municipal


Por Tribuna

02/04/2016 às 17h55- Atualizada 02/04/2016 às 20h04

Ribamar e Wallace disputam bola no Mário Helênio (Leonardo Costa/02-04-16)

 

Atualizada às 20h

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Historicamente, as torcidas de Botafogo e Flamengo são consideradas duas das maiores de Juiz de Fora. Todavia, o que se viu na tarde deste sábado (2) foram os rubro-negros tomando a maior parte do Estádio Municipal Radialista Mário Helênio no duelo válido pela quinta rodada da Taça Guanabara. Mesmo em menor número, os botafoguenses dividiram com os rivais os gritos que ensurdeceram o estádio durante todo o jogo e, ao final do confronto, saíram menos infelizes com o empate por 2 a 2, que manteve o Glorioso na terceira colocação e deixou o Fla em sexto, fora da faixa de classificação para as semifinais do Campeonato Carioca.

O jogo começou quente, as duas torcidas em ebulição. De um lado, os botafoguenses não calavam o seu amor. De outro, os flamenguistas cantavam e comprovavam que estarão ao lado do clube onde o clube estiver. Quando a bola rolou, o Fla foi o dono dos minutos iniciais e assustou em uma sequência de escanteios logo aos 5. O Botafogo respondeu em seguida, chegando por duas vezes.

Aos 13, a pressão que o Fogão tentava colocar na cozinha rubro-negra se transformou em gol. O atacante Salgueiro levantou na área e contou com a saída em falso do goleiro Paulo Victor para fazer de um cruzamento despretensioso uma assistência para o zagueiro Joel Carli, que, da pequena área, abriu o placar para o Glorioso.

Nada silenciosa, a arquibancada rubro-negra tentava empurrar o time para o empate, que quase veio aos 17, em cobrança de falta do meia Alan Patrick. Jefferson voou no ângulo direito para fazer bela defesa. Aos 25, o goleiro apareceu novamente. Em um erro na saída de bola alvinegra, o atacante Paolo Guerrero arrancou sozinho e desperdiçou uma chance incrível diante do camisa 1.

Todavia, Jefferson nada pôde fazer aos 31, quando a bola sobrou para Alan Patrick pelo lado esquerdo. Da entrada da área, o meia soltou uma paulada no ângulo direito da meta alvinegra. Indefensável. Golaço!

Mais um par de gols

O clima seguiu quente na etapa final, e o roteiro do primeiro tempo, basicamente, se repetiu. Mesmo atabalhoado, o Flamengo foi mais incisivo durante toda o segundo tempo, enquanto o Botafogo mantinha a aposta na organização das linhas de meio e defesa e, principalmente, nos contragolpes. A estratégia alvinegra deu certo aos 8, quando o o atacante Ribamar foi derrubado na área por Wallace.

Apesar da euforia dos botafoguenses, o volante Rodrigo Lindoso cobrou mal e facilitou o trabalho de Paulo Victor. Explosão no lado vermelho e preto da arquibancada. No entanto, quem comemora por último comemora melhor. A defesa do Fla deu bobeira no rebote, e o volante Fernandes rolou para Lindoso se redimir e colocar o Glorioso à frente, para que ninguém ficasse calado no lado preto e branco do estádio.

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Na arquibancada, o silêncio não durou mais que um susto. Aos trancos e barrancos, o Fla se lançou a ataque e, por vezes, levou perigo ao gol de Jefferson. Na melhor oportunidade, aos 23, o atacante Marcelo Cirino conseguiu encobrir o camisa 1 do Bota, e a bola só não entrou graças à recuperação do lateral Diogo Barbosa, que salvou gol certo.

Cirino, todavia, seria recompensado aos 36. Em cruzamento do meia Gabriel, o atacante flamenguista apareceu na pequena área para escorar de cabeça, sem chances para Jefferson. Tudo igual no Municipal. Era a vez da torcida do Flamengo comandar a festa e manter a esperança de uma virada que não veio.

Ao apito final, insatisfeitos com o empate, os 16.150 pagantes já não eram mais tão barulhentos, mas davam mostra de que o torcedor da cidade segue preparado e sedento por acompanhar grandes jogos na cidade.

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