Procon instaura procedimento de investigação contra Cemig


Por Fabíola Costa

26/02/2016 às 18h47- Atualizada 26/02/2016 às 18h49

O Procon instaurou procedimento de investigação preliminar para apurar o aumento de reclamações relacionadas à Cemig em Juiz de Fora. Conforme balanço do órgão de defesa do consumidor, o número de queixas subiu cerca de 34%, de 333 em 2014 para 445 no ano passado. Em janeiro deste ano, pelo menos 56 reclamações foram formalizadas. Uma reunião será realizada em março para tratar do tema.

De acordo com o superintendente do Procon, Nilson Ferreira, foi encaminhado relatório com dez questionamentos à companhia sobre o serviço prestado na cidade. Entre os assuntos abordados estão as constantes quedas de energia, as medidas adotadas para indenizar consumidores afetados e a previsão de investimentos, visando a aumentar a carga disponível no município. Outro objetivo é saber se o problema que originou a falha na subestação Juiz de Fora 2, que deixou 81 mil sem luz na terça-feira (23), foi solucionado. Nilson baseia-se no Código de Defesa do Consumidor (CDC) para cobrar eficiência no serviço prestado à população. Segundo ele, a reunião que estava agendada para o dia 8 deve ser remarcada para o dia 15.

PUBLICIDADE

A Cemig, por meio de sua assessoria, informa que, desde o segundo semestre de 2014, procurou se aproximar do Procon, para entender as demandas apresentadas e propor soluções e orientações para os procedimentos de atendimento. Em 2015, afirma, preocupada com o elevado número de reclamações, iniciou visitas ao órgão, com o objetivo de esclarecer as condições regulatórias em que a Cemig, como distribuidora de energia elétrica, estaria obrigada a atender e seguir. “Foram feitos treinamentos para os atendentes do Procon e seus coordenadores, esclarecendo sobre tarifas, bandeiras tarifárias, tarifa de iluminação pública, consumo atípico, cobrança de irregularidade, parcelamento de contas e vistoria de medidor, entre outros”. Em relação à audiência de março, a informação é que a Cemig está aguardando a formalização da convocação, “e estará à disposição para esclarecimentos e orientações que se fizerem necessários”.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.