Juiz de Fora perde 254 empregos com carteira assinada em maio
O resultado é quase duas vezes pior do que o verificado no mesmo mês do ano passado
Juiz de Fora eliminou 254 empregos com carteira assinada em maio, o primeiro mês em que o mercado de trabalho municipal apresentou performance negativa este ano. O resultado é quase duas vezes pior do que o verificado no mesmo mês do ano passado, quando foram perdidas 133 oportunidades formais no município. No ano, o resultado é positivo em 721 postos. Em 12 meses, o saldo é ainda maior: 872. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) aponta que Juiz de Fora, até então, acumulava quatro meses consecutivos de performance positiva. Em janeiro foram abertas 179 vagas formais, em fevereiro, 96, em março, 117, e, em abril, 492. Até o final do dia, o desempenho por setor econômico no município não estava disponível para consulta.
Minas Gerais foi o estado que mais se destacou, com a criação de 19.823 empregos no mês passado. No país, foram abertos 33.659 postos de trabalho a mais do que abril, resultado de 1.277.576 admissões e 1.243.917 desligamentos. Com isso, o saldo do ano chega a 381.166 vagas abertas. Dentre os oito setores econômicos mapeados, seis apresentaram crescimento em maio. Houve criação de vagas em agropecuária (29.302 postos), serviços (18.577), construção civil (3.181), serviços industriais de utilidade pública (555), extrativa mineral (230) e administração pública (197). Foram registradas quedas no nível de emprego nos setores do comércio (-11.919) e indústria de transformação (-6.464).
Novas modalidades
Sobre as novas modalidades de contratação previstas na reforma trabalhista, em maio, houve 14.576 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo 10.537 estabelecimentos. Em Minas foram 1.077 registros. Na modalidade de trabalho intermitente foram realizadas 4.385 admissões e 1.165 desligamentos, gerando saldo de 3.220 empregos. Em Minas, o saldo foi de 348. Já no regime de trabalho parcial, foram registrados 5.338 admissões e 3.357 desligamentos, gerando saldo de 1.981 empregos, sendo 92 no cenário mineiro.