Audiência pública discute gestão do Expominas


Por Tribuna

17/08/2015 às 14h50

Uma gestão mais próxima do empresariado, a definição de um calendário de eventos e um trabalho mais incisivo na captação de atrações foram defendidos como necessidades para acabar com a subutilização do Centro Regional de Convenções e Exposições da Zona da Mata – Expominas Juiz de Fora durante audiência pública realizada nesta segunda-feira (17), na Câmara Municipal.

Proposta pelo deputado e membro da Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo da Assembleia, Antônio Jorge (PPS), a audiência reuniu parlamentares, vereadores, representantes da Prefeitura de Juiz de Fora, da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), que administra o espaço, e líderes empresariais de diferentes setores econômicos da cidade.

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Questionando o trabalho de captação de eventos, Antônio Jorge disse que “é irresponsável deixar o Expominas na situação passiva em que se encontra, sem uma atuação mais agressiva em que se buscam as atrações em vez de esperá-las bater à porta “. Ele destacou que o objetivo da audiência era reunir os principais interessados para encaminhar propostas ao Governo do Estado para tentar modificar esta realidade. “Juiz de Fora não pode continuar à margem da gestão deste equipamento.”

À frente do Expominas no cargo de gestor comercial no período entre 2013 e 2014, o presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora (ACE-JF), Aloísio Vasconcelos, defendeu mudanças na forma de gerir o local. “Fiquei um ano lá porque não pude sair no primeiro mês, quando percebi que não teria autonomia para trabalhar e buscar eventos fora. Enquanto o Expominas estiver nas mãos do Estado, ele não irá funcionar. É preciso uma gestão compartilhada ou uma parceria público-privada (PPP).”

Representante do escritório regional do Expominas, Alex Rangel Pereira informou que parte dos problemas citados durante a audiência já haviam sido identificados pela Codemig. “Adotamos políticas de parcerias com os produtores de eventos e também transferimos a negociação comercial para Juiz de Fora. É importante esse momento para que novas propostas cheguem até nós e possamos criar soluções.”

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