Aumento de 14,2% para o diesel e de 5,2% para a gasolina deve chegar às bombas neste sábado
Minaspetro aconselha os motoristas a não realizem a chamada “corrida aos postos”, para evitar riscos de desabastecimento
O movimento nos postos de combustível de Juiz de Fora permaneceu estável nesta sexta-feira (17), mesmo após o anúncio da Petrobrás de aumento de 14,2% para o diesel e de 5,2% para a gasolina. A medida passa a valer a partir de sábado (18) e postos da cidade preveem que o aumento chegue às bombas já no início do dia. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) aconselha que os motoristas não realizem a chamada “corrida aos postos”, para evitar riscos de desabastecimento.
Até as 18h desta sexta, frentistas relataram movimento normal nos postos de combustíveis da cidade. Em cinco postos consultados pela reportagem, a gasolina e o diesel ainda não haviam sido reajustados, e o aumento de preço ocorreria apenas com a chegada da nova carga de combustível. No posto com o preço mais alto, localizado no Morro da Glória, a gasolina comum estava a R$ 7,69, já o diesel S-10, por R$ 7,24.
O valor mais em conta foi constatado em um posto no Bairro Cascatinha, a gasolina comum a R$ 7,28 e o diesel S-10, R$ 6,82. “O movimento está tranquilo nesta sexta, acho que porque muita gente foi viajar nesse feriado, e a cidade está mais vazia”, afirmou um frentista que não quis se identificar.
O reajuste maior será no valor do diesel. Há 39 dias sem aumento, o combustível deve passar a custar R$ 5,61 o litro, alta de 14,2%. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (STTR-JF), ainda não foi deliberado se a categoria fará alguma movimentação em razão do aumento e uma reunião será marcada para discutir possíveis medidas.
Já o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sinditaque) publicou um vídeo no qual o presidente da instituição, Irani Gomes, afirma que, na próxima terça-feira (21), será convocada uma assembleia emergencial para estabelecer medidas que serão tomadas diante dos aumentos. Ele ainda afirmou que a categoria esperava o anúncio de uma redução e que o aumento é uma “afronta e falta de sensibilidade da Petrobrás”.