Jovens escolhem empreender em JF

Como uma geração que decide apostar na cidade pode impactar a longo prazo uma nova visão econômica


Por Carime Elmor

15/10/2017 às 07h00- Atualizada 07/05/2018 às 19h10

Cíntia e Hélio levam para a Bom Brasileiro aquilo que acreditam, como projetos sociais e campanhas (Foto: Felipe Couri)

O cenário urbano, principalmente central de Juiz de Fora, está ganhando uma roupagem de estilos de negócios que antes não se via por aqui. São jovens que estão apostando em investir na cidade onde moram, trazendo conceitos de mercado que conheceram em centros como Goiânia, São Paulo e Curitiba. Algumas características em comum destes negócios são: funcionar a partir de parcerias com produtores e marcas locais e se conectar com outros empreendedores que estão apostando na cidade. Além disso, todos tentam unir rentabilidade com satisfação pessoal, criando espaços e serviços não apenas que enriquecem o proprietário, mas que servem de contribuição para a cidade, gerando conhecimento e valor.

Em Juiz de Fora já existe um ecossistema de startups voltados para tecnologia e soluções inovadoras, espaços de cultura, lojas e serviços de gastronomia que se preocupam em gerar experiências singulares para os consumidores. Morar por aqui tem se tornado alternativa devido a uma geração de jovens que busca investir em sua própria ideia por acreditar que ela pode impactar o lugar onde vivem.

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Bom Brasileiro é uma padaria artesanal que só trabalha com fermento natural, a Rellicário é uma brigaderia com produtos personalizados, além de cafés especiais de todas as regiões brasileiras. Também há o Complexo Casa, um coworking e espaço para arte e cultura independente, e o Vizú, que é uma collab store, junto a uma cozinha em que, a cada semana, um grupo de cozinheiros locais assume o cardápio, e ainda brechós e objetos garimpados de marcas autênticas nacionais e locais. E sem a menor dúvida existem, em diferentes níveis de estruturação, muitos outros exemplos.

A geração que bota para fazer

A cultura do do-it-yourself ou (faça-você-mesmo) começou em Bronx, distrito de Nova York, em uma situação de vulnerabilidade econômica. As pessoas queriam produzir música, mas não tinham como comprar seus próprios instrumentos, então começaram a usar artifícios, como o remix e o sampler, para desenvolverem sua arte. Essa cultura também é correlacionada ao movimento punk, que divulgava bandas, discos e shows por meio de publicações independentes e autônomas, os fanzines. A retomada da cultura “maker” na economia tem menos relação com questões financeiras e é mais associada a uma nova oportunidade de trabalho. Ao mesmo tempo, é uma saída que se sobressai em meio a uma baixa em vários setores econômicos, justamente porque estabelece novas formas de se pensar em carreira, relações de empregabilidade e valores empresariais.

O desafio é como reinventar os modelos de negócios. Ter a sensibilidade de perceber a nova lógica de consumo, de distribuição e fazer disso uma oportunidade para criar um produto ou serviço que saia da curva. Utilizando insumos, processos e matérias-primas que já são usuais, mas partindo para uma proposta diferente.

É preciso ousadia

Em certa medida, algumas das pessoas que revolucionaram na história do mundo não tiveram medo de correr riscos. Talvez por terem menos a perder, ou, mais ainda, pela facilidade em se readaptar e mudar caso o plano “A” não esteja saindo bem. Muitas vezes, o modelo de negócio em si, as estratégias e formato sobre como se estabelecem as relações de trabalho, os valores que defendem, estão acima do produto ou serviço oferecido. O objetivo é empreender positivamente, o produto é o de menos. É aquele clichê, que está mais real do que nunca, de as marcas venderem experiências e não mercadorias.

O CEO brasileiro, Alan Leite, da maior aceleradora de startups da América Latina, StartupFarm, falou certa vez que “empreender não é uma carreira, é um mindset“, justamente porque é a busca por compartilhar um propósito, e que deveria se espalhar, também, pelo serviço público e a política governamental.

Em 2016, o Global Entrepreneurship Monitor (GEM) realizou uma pesquisa pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), em parceria com o Sebrae, e descobriu que o Brasil é o país em que mais pessoas empreendem – em fase inicial – em comparação aos países que compõem o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China). Além disso, de cada 100 empreendedores, 57 o fazem por oportunidade, e não apenas por necessidade. Consequentemente, isso tem relação com uma atmosfera de inovação.

É preciso planejamento

Bruno Faria, 28 anos, é instrutor e consultor do Sebrae em Juiz de Fora. Ele está acompanhando a tendência de aliar paixão à criação do próprio negócio, muito impulsionada por visões compartilhadas entre uma rede de pessoas. Mas ressalta que, às vezes, é preciso que o enfoque mude para que a ideia consiga se sustentar. “Essa geração trabalha com inspiração de exemplos, espelham-se nos primeiros que se arriscaram, baseando-se em erros e acertos, além de estarem atentos para tendências e novas oportunidades. Por exemplo, não fazem negócio sozinhos, sempre com pessoas colaborando.” Essa é a premissa de pequenos produtores e garimpeiros que escolhem as lojas colaborativas para comercializarem: uma maneira de testar a saída dos produtos.

O papel do Sebrae, nesse sentido, é o de transformar as paixões em negócios, para que os riscos sejam entendidos e estudados. A primeira etapa é justamente saber se uma ideia pode virar negócio, se há uma rede de pessoas que se interessam em participar, depois, é o momento de testar e aprender com os erros. As pessoas jovens interessadas em empreender, normalmente, começam por um sonho atrelado à proposta de vida que escolheram para si. A partir daí, encontram uma solução para um problema social, cultural ou de qualquer área, e, só depois, pensam em como monetizar.

“Até por questões sociais, culturais e econômicas, as pessoas, até o final da ditadura, prezavam muito por estabilidade. Já hoje, a nova geração é de pessoas que não pegaram esse momento tão conturbado da história, e, por isso, são mais propensos a um estilo de vida em que não se trabalha somente para sobreviver, mas estão em constante busca por algo que gostam e acreditam. As oportunidades criam maior coragem e geram mais negócios”, comenta Bruno sobre sua visão pessoal acerca do maior número de jovens entre 20 e 30 anos que querem fugir de carreiras normativas.

A busca por parcerias e troca de ideias é o método de criação de gestão destes novos modelos, que não se encontram mais dentro de processos e metodologias de gestão convencionais. De qualquer maneira, ter domínio de marketing e finanças é considerado pelo instrutor como primordial para quando cria-se um negócio, principalmente para um segundo momento, quando a ideia pode “estourar” e é preciso saber estruturar para ter longevidade.

 Resgatar hábitos do que se tem de melhor em Minas

Bom Brasileiro (e mineiro) é o nome da padaria artesanal com fermento natural do casal de namorados Cíntia Vidal, 26, e Hélio Zechini, 27. Eles querem resgatar hábitos tradicionais do que se tem de melhor em Minas Gerais. É sobre alguém chegar em sua casa e, logo, você começar a passar um cafezinho. É também sobre os cuidados com os bolos e pães que perfumam o ambiente e, preferencialmente, são feitos em dias de sol. “Ah, hoje está um dia lindo para eu fazer pão”, diz minha avó.

Cíntia é filha de um pai empresário e família de trabalhadores no ramo da comida, que fazem doces caseiros para vender. Começou a estudar nutrição, formou-se em gastronomia e foi quando começou a frequentar um curso de panificação, em Curitiba (PR), que decidiu o que queria para sua vida: fazer pães. Ela é capixaba, mas com 2 anos de idade veio para Juiz de Fora. Nascida no mesmo hospital que seu namorado e sócio, Hélio, que veio também de Vila Velha para cá. Foi em Juiz de Fora que se conheceram, cidade que escolheram ficar e empreender.

“Espero que Juiz de Fora se torne um centro gastronômico muito mais forte. A gente tem bons restaurantes, as cervejarias estão em alta, temos boas casas. Então, temos que valorizar o que é daqui. Esse foi um dos motivos que fez a gente querer permanecer”, afirma Hélio, formado em administração.

Cíntia, quando morou em Curitiba, percebeu semelhanças com Juiz de Fora, no sentido do mercado de novas ideias ainda ser um pouco “agarrado”. Ela conta que as pessoas sempre diziam que se um novo negócio desse certo lá, daria certo em qualquer outro lugar. “As pessoas aqui em Juiz de Fora não compram por comprar, elas vão onde gostam e pagam se acham que vale a experiência. Tem pessoas que valorizam e outras não. A gente vê isso todo dia na loja, mas há aqueles que são muito fidelizados. E esse público jovem é quem compra as ideias. Tem gente que não conhece a gente, mas divulga nas redes sociais, por exemplo”, afirma Cíntia.

Antes de começar seu negócio, ela pensou que queria criar um produto único e que só tivesse em Juiz de Fora, como os famosos pães de canela de Ibitipoca. “Vender como se fosse uma identidade da cidade, uma lembrança culinária que também é feita de maneira artesanal, como uma arte”, explica. Hélio trabalhou durante seis anos como auditor de uma loja, mas sempre sonhou com um próprio negócio, pensava em melhor qualidade de vida e uma empresa mais humana. Para acontecer dessa forma, oferecem café como cortesia e deixam água e ração para cachorro na porta da loja. “A gente quer trazer muito da gente para dentro da empresa.” Além de se interessarem por projetos sociais e campanhas, a loja foi toda montada com reaproveitamento. “Eu só gerei de lixo as latas de tinta, o resto foi tudo reutilizado. Madeira de demolição, objetos da roça dos meus pais, caixotes”. Ele conta que hoje, quando seus amigos vão até à loja, falam: “Eu olho para a Bom Brasileiro e vejo você!”

Deixar uma marca no mundo

Cíntia Vidal foi quem criou a marca da padaria artesanal e deu início à empresa, ela avalia que “começar grande” é um pouco arriscado, ainda mais para ela que nunca havia tido grandes investimentos. Tudo começou como um buffet de café para eventos até que as pessoas começaram a perguntar como comprar os produtos. Viu aí uma oportunidade. Na garagem de casa começou a produzir e vender em pequenos empórios. Foi criando esse capital e investindo em forno e maquinário, até conseguir alugar uma loja no Centro e sempre fez questão de escolher a dedo as casas, empórios e feirinhas onde comercializava seus produtos.

A decisão de procurar o Sebrae também os ajudou na expansão da marca. Uma frase ficou em sua cabeça: “Qualidade nunca é diferencial, é o mínimo que você tem que ter para abrir um negócio.” O desafio que encontram é sobre como as condições climáticas interferem na fermentação natural. “Panificação é experimental. A fermentação natural é um ser vivo, se o dia está muito quente, o pão vai crescer rápido e com uma textura, mas o clima seco, resseca a massa. É uma equação que tem muitas variáveis. É um clichê a reverso: não tem receita de bolo”, explica Hélio.

Ao decidir largar seu emprego estável para associar-se à Bom Brasileiro, enfrentou uma certa resistência de seus pais, mas apostou em um empreendedorismo desmistificado. Trabalham muito, às vezes ficam frustrados com os resultados, mas querem deixar uma marca no mundo. “É gratificante, e você vê seu sonho impresso em uma empresa”. Antes de alugar a loja, fizeram um caixa seguro e planejaram com bastante seriedade. “A gente tentou se resguardar com plano de negócios, pesquisa de marketing, mas não há garantias. A gente ficou mais de um ano ganhando R$800 por mês cada um.”

 ‘Eu sempre pensei que fosse morar em SP’

Mafe largou a rotina de trabalho “quadrada” para apostar em novos negócios na cidade (Foto: Felipe Couri)

“Eu sempre pensei que eu fosse morar em São Paulo”, falou Maria Fernanda Manna, a Mafe, 26 anos, publicitária, que sempre trabalhou em agências. Sentia sua rotina de trabalho bastante quadrada e resolveu largar e pensar no que poderia fazer em Juiz de Fora. A vida a guiou para que, hoje, esteja à frente da criação de dois negócios com funcionamento e dinâmica completamente diferentes do que se via por aqui. “Hoje em dia eu peguei muito mais amor pela cidade do que eu pensei que eu poderia ter”. Ela veio de Cataguases estudar aqui e acreditou que só ficaria até finalizar a faculdade. “Hoje aposto muito no negócio em Juiz de Fora, acho que tem potencial, é um momento em que as pessoas estão bastante abertas a receber novas ideias.”

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Ela adora sua ligação com a própria cidade, andar pelo Centro, visitar floriculturas e, ao se conectar com essas cenas urbanas, acredita que a cidade a tenha escolhido, de uma forma involuntária. “Estar nesse movimento com o Complexo Casa e no Vizú, principalmente, esse entra e sai de pessoas, personalidades e marcas, tudo, eu acho que gira”, diz sobre as ideias refletirem muito de sua personalidade.

O medo inerente a qualquer empreendedor também é o dela, de começar a implementar um sonho, não conseguir sustentar e fechar. “Sempre tive medo, mas a gente tem medo para tudo, se não for atrás, não adianta.” Quando há um ano e meio montou o Complexo Casa, não fez plano de negócio. Tinha recursos e estava atenta às novas mentalidades de mercado que poderiam se tornar parte de Juiz de Fora. Já o Vizú, ela não só fez um planejamento, como contratou uma profissional para cuidar da administração financeira.
“Hoje no Complexo eu não tenho dinheiro em caixa, mas a casa se sustenta, eu não tiro dinheiro do bolso. Eu não tenho o retorno que gostaria, porque acho que é uma ideia boa e que, fora de Juiz de Fora, se expande. É uma forma alternativa de você ter um espaço de trabalho.”

 

Integração de projetos em um só espaço

Para Maria Fernanda, o que faz um negócio ser novo é a possibilidade de integração de diversos projetos em um só espaço. “Esse lance do novo modelo pega muito na ideia, no conceito do negócio. Meu pai tem uma loja de peça de moto, mas hoje em dia já existe um bar que vende peça de moto junto, por exemplo”. Ela não gosta de acordar cedo, mas cumpre com tudo que se programa, além disso, atua como DJ em algumas noites.
“Eu não faço o Complexo para mim, foi um espaço que criei para o público, para a cultura da cidade. Eu acredito que Juiz de Fora precisava daquilo no momento, de um só lugar que agregasse coworking e espaço cultural”. Já a ideia de montar um segundo negócio foi pensada para que eu conseguisse gerar renda, mas nunca quis ser qualquer bar ou mais uma hamburgueria.

“Pensei em um espaço com três coisas em um único lugar. Loja de marcas locais e de fora, brechós. Cozinha com rotatividade dos produtores locais e do paladar das pessoas. Se isso tudo acontece fora daqui, por que não acontecer aqui?” Ela acredita que a cidade respira novos ambientes e que o público está querendo ver novos modelos de empresas, e que tudo está fluindo conforme a rede que se cria.

“Criei duas atmosferas que estão dentro de padrões fora daqui. Eu acreditei nelas, a galera acreditou junto, aposta e frequenta. As pessoas estão se apoiando mais. Sem a galera da cozinha itinerante, meu bar não teria comida. Sem o Fugaz Brechó, eu nunca teria essas roupas garimpadas da década de 1980 aqui no Vizú. A gente está em uma rede que está se conectando muito mais”.

 ‘Tudo que tem aqui é pensado’

A Rellicário começou em 2012, com os pés no chão. A descoberta da ideia, ainda incipiente, aconteceu em janeiro deste mesmo ano, quando, durante uma viagem para Goiânia, visitaram uma loja especializada em brigadeiros. O ponto de partida se deu neste momento: “Juiz de Fora não tem brigaderia.” Flávia Oliveira, 34, junto ao seu marido Paulo Oliveira, 31, e sua irmã Cláudia Ribeiro, 28, queriam montar um negócio que fosse a cara deles e que provocasse nostalgia; lá, as memórias sinestésicas são como relíquias.

Levaram cerca de um ano para consolidar a criação de um espaço com identidade vintage, conceito de “confort food” e pratos personalizados. Pensar em mais de 170 sabores de brigadeiros foi a partir de tentativa e erro. É sobre harmonizar paçoca com azeite de manjericão, ou café com aroma de noz moscada enquanto saboreia-se um brigadeiro branco de baunilha envolvido com farofa de biscoito negresco. Ao todo mais de 200 brigadeiros já foram testados pelos sócios, uma equipe de publicitário + fisioterapeuta + biólogo. “Às vezes, estamos andando na rua, vemos alguma ideia, e pensamos, isso dá um brigadeiro.” O café também se tornou uma experiência diferenciada para os “viciados” na bebida. Além de organizarem mensalmente um clube do café, com grãos de todo país, utilizam quatro processos diferentes: clever, hario, french press e aeropress.

Criar uma marca com produtos próprios, especializada em brigadeiro, com chocolate belga como base de tudo, foi um experimento novo para a cidade. Levar pessoas a saírem de casa somente para comer doce parecia um risco, por isso Paulo conta que teve um planejamento criterioso desde início. Outra decisão que estão tomando agora é de não cederem às propostas de franquia, a ideia é casa própria e estão estudando uma ampliação.
“A gente era uma loja pequena com três mesinhas, cabiam 18 pessoas sentadas. Hoje temos 19 mesas, 60 pessoas sentadas. Em julho, a gente chegou a bater em um sábado, 98 mesas em fila de espera, com 300 pessoas esperando para sentar”, explica Paulo. E, no início de tudo, antes de abrirem a loja na Rua São Mateus, as irmãs já faziam brigadeiros e vendiam pela internet.

JF está atenta às mudanças

Outra decisão foi a de procurar orientação do Sebrae sobre o melhor local para abrirem a loja física, que há dois anos foi duplicada. “O mercado, hoje, não te permite ser tão aventureiro, se não seu negócio não dura. É importante ter o feeling, mas tem que saber onde se está andando”. Começaram com um funcionário contratado, hoje já são 25. “Em se tratando da economia voltada para a área da gastronomia, de cinco anos para cá, Juiz de Fora virou outra realidade. Firmou mesmo, têm acontecido coisas novas, e a qualidade melhorou muito”, observa Paulo.

Para o professor da Faculdade de Economia da UFJF, Fernando Perobelli, Juiz de Fora historicamente é empreendedora, então o movimento que está havendo de apostas na cidade não é isolado. Além disso, “esse contexto de inovação está ligado a um processo mundial. A pessoa, antes, entraria em uma empresa onde trabalharia a vida toda, compraria bens etc. Esse estilo de vida mudou, além disso, as empresas enxugaram e há uma restrição de crescimento econômico que leva ao maior movimento de empreendedorismo”. As pessoas criam suas oportunidades.

Fernando avalia que Juiz de Fora está atenta a mudanças, seguindo tendências de negócios, sendo que as partes cultural e gastronômica sempre foram destaque por aqui em aspecto econômico. A decisão por jovens escolherem impactar a própria cidade tem a ver com o custo de vida não ser muito alto e, também, à menor concorrência. “As pessoas querem que seus empreendimentos sejam perenes e lucrativos. Juiz de Fora tem mercado consumidor para isso. Nas áreas de moda, arquitetura, gastronomia, tecnologia e cultura há uma tendência mundial, que segue mudança no mercado, de pessoas bem novas estarem sendo mais proativas.”

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