Minas Láctea irá reunir 126 empresas e mais de 50 laticínios
Evento é considerado o maior do setor laticinista na América Latina e será realizado entre os dias 16 e 18 de julho nas sedes do Expominas e ILCT
A menos de uma semana para o Minas Láctea 2019, os preparativos estão a todo vapor. Considerado o maior evento do setor laticinista da América Latina, este ano, o Minas Láctea irá reunir 126 empresas e mais de 50 laticínios, que apresentarão novidades e tendências de equipamentos, produtos e serviços. A programação inclui cinco atividades simultâneas, entre exposições, concurso e programação científica. O Minas Láctea será realizado entre os dias 16 e 18 de julho no Expominas e na sede do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT). A expectativa da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), organizadora do evento, é atrair cerca de 11 mil visitantes e movimentar em torno de R$ 200 milhões em negócios.
Dentre as atividades que serão realizadas no Expominas está a 44ª Exposição de Máquinas, Equipamentos, Embalagens e Insumos para a Indústria Laticinista (Expomaq), que irá reunir empresas que tradicionalmente participam do evento e, também, 36 estreantes. “Serão cerca de 140 empresas, sendo 126 expositores e 14 parceiros institucionais. Além das nacionais e estrangeiras com representação no país, teremos a participação de uma empresa francesa, a Clauger, e uma italiana, a Fachinetti, que virão exclusivamente para o evento”, adianta o coordenador de Negócios da Expomaq, Antônio Nunes.
Com relação à crise que acomete o mercado leiteiro no país, Antônio afirma que os expositores deste ano estão mostrando bastante confiança no potencial do evento. “Certamente as empresas estão avaliando, de maneira bastante minuciosa, os custos que envolvem a participação em um evento dessa magnitude. No entanto, a organização buscou antecipar, ao máximo, as negociações no intuito de oferecer maior conforto e prazo aos expositores.”
Pela 18ª vez, a empresa Fibrav irá participar da Expomaq. “Vamos levar nosso novo tanque de salga, com capacidade para 420 litros, e prateleiras em fibra de vidro. Os demais produtos da empresa serão divulgados em catálogos, além de uma maquete de Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), que demonstrará seu funcionamento aos laticinistas. Esperamos bons resultados de vendas, como já tivemos em outras edições”, informa o gestor comercial da empresa, Jackson de Biaso.
Inovação em produtos
Ainda dentro da programação no Expominas serão realizadas a 44ª Exposição de Produtos Lácteos (Expolac) e o 44º Concurso Nacional de Produtos Lácteos. “Contaremos com a participação de mais de 50 laticínios de dez estados brasileiros, trazendo produtos como queijos, doce de leite, requeijões, iogurtes, bebidas lácteas e produtos inovadores”, detalha o coordenador da Expolac, Nelson Tenchini. “Além das harmonizações e degustações comentadas, que foram grande sucesso na edição passada, teremos um espaço dedicado aos queijos artesanais de Minas Gerais e de outras regiões do Brasil.”
O laticínio Paladar de Minas, da cidade mineira de Presidente Bernardes, é um dos confirmados para a Expolac. O diretor da empresa, Geraldo Maciel, falou sobre a expectativa para a edição deste ano. “A nossa marca já foi premiada por cinco vezes no Concurso Nacional de Produtos Lácteos e o nosso requeijão cremoso foi premiado como o melhor do Brasil em 2015. Desde o último concurso, estamos investindo em pesquisa para levar um produto que seja novidade mundial”.
Programação científica
Já na sede do ILCT irá ocorrer a programação científica, que abrange o 32º Congresso Nacional de Laticínios e a tradicional Semana do Laticinista. Na programação estão agendadas 14 palestras, 11 minicursos, quatro comunicados técnicos, além da apresentação de pôsteres. “A programação está atenta aos novos rumos da indústria leiteira do país. Pensamos em temas que atendam a grande demanda por tecnologias e novidades, como uso probióticos, proteínas do leite, lácteos com redução de açúcar, tratamentos de efluentes, importância nutricional de lácteos, dentre outros”, explica o coordenador científico, Luiz Carlos Gonçalves.