Nova manifestação contra o aumento da passagem de ônibus


Por Guilherme Arêas

05/04/2016 às 19h07- Atualizada 05/04/2016 às 20h53

Foto: Fernando Priamo/05-04-16
Foto: Fernando Priamo/05-04-16

Atualizada às 20h50

Estudantes e trabalhadores ligados a diversas entidades voltaram às ruas do Centro, na noite desta teça-feira (5), mobilizados em ato de protesto contra o aumento da passagem de ônibus para R$ 2,75. O argumento dos manifestantes é de que a determinação de cobrar R$ 0,25 a mais no preço do transporte coletivo da cidade foi uma decisão arbitrária. Eles afirmaram, durante o ato, que não houve diálogo com a população. Também houve reivindicações pelo passe livre para os estudantes, revogação do aumento da tarifa e estatização do transporte público.

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De acordo com a organização do movimento, cerca de 200 pessoas participaram desta terceira edição. Já a Polícia Militar estimou a participação entre 80 e cem manifestantes. Segundo um dos organizadores, o estudante Davi Marcenes, é preciso chamar a atenção da população para a falta de participação da sociedade numa decisão que impacta a todos os usuários de transporte público. “Há tempos vêm sendo feitos aumentos na passagem, mas quem usa os ônibus todos os dias não sente melhorias na qualidade do serviço prestado.”

O ato começou na frente da Câmara Municipal e seguiu, após às 18h, pela Avenida Rio Branco, na pista voltada para automóveis, no sentido Manoel Honório. Em seguida, os manifestantes entraram na Rua Floriano Peixoto e acessaram a Avenida Getúlio Vargas, caminhando até a Praça Antônio Carlos. Ao longo do percurso, houve congestionamento do trânsito em alguns trechos. O trajeto foi percorrido com bandeiras, faixas, batuque, apitaço e palavras de ordem.

De acordo com o comandante da 30ª Companhia de Polícia Militar, capitão Herivelton Soares, não houve registro de ocorrências. Universitários da UFJF marcaram presença no ato e, na pauta de reivindicações, lembraram que, há anos, estudantes disputam espaço dentro dos ônibus que fazem a linha para a instituição, uma vez que sempre estão lotados, denotando a necessidade de investimentos para atender a grande demanda.

Foto: Fernando Priamo/05-04-16
Foto: Fernando Priamo/05-04-16

 

Foto: Fernando Priamo/05-04-16
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