Se queda chegar às bombas, litro da gasolina pode beirar os R$ 5 em JF

Estatal anunciou, na quinta-feira, redução de 7% no preço do combustível nas refinarias a partir desta sexta


Por Nayara Zanetti, estagiária sob supervisão da editora Fabíola Costa

02/09/2022 às 09h51

Tribuna percorreu postos, e o menor valor encontrado foi R$ 5,09 (Foto: Felipe Couri)

Já está em vigor a redução de 7% no preço médio da gasolina autorizado pela Petrobras juntos às refinarias. O preço cobrado nessa fase da cadeia produtiva passa de R$ 3,53 para R$ 3,28, uma queda de R$ 0,25 por litro. A expectativa dos motoristas é que o novo ajuste chegue às bombas nos próximos dias. Até o momento, no entanto, o preço médio da gasolina em Juiz de Fora apurado pela reportagem estava em torno de R$ 5,20 por litro.

A gasolina vendida nos postos de combustíveis recebe a mistura de 27% do etanol anidro. Por isso, a Petrobras informou que a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,57, em média, para R$ 2,39 a cada litro vendido na bomba. Vale lembrar que esse não é o valor praticado nos postos, havendo, ainda, a incidência de outros encargos. Além disso, as distribuidoras e os postos são livres para definir seus preços, o que faz com que os valores variem de acordo com cada estabelecimento.

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De acordo com a última pesquisa divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referente aos preços praticados na cidade, o valor médio do produto em Juiz de Fora era de R$ 5,42, sendo R$ 5,29 o menor preço encontrado e R$ 5,54 o maior. Para a pesquisa, houve coleta em dez estabelecimentos, tendo como base o dia 27 de agosto.

Se a redução autorizada pela Petrobras nas refinarias for repassada integralmente ao final da cadeia, a queda pode chegar a R$ 0,38, passando de R$ 5,42 para em torno de R$ 5 o valor médio do litro praticado na cidade. Em junho, a reportagem chegou a encontrar o litro da gasolina comum a até R$ 7,79. Procurado, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) não se posicionou sobre o assunto.

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