Oi é a mais reclamada no Procon em agosto


Por Tribuna

02/09/2014 às 19h01- Atualizada 02/09/2014 às 19h08

Do total de 2.610 juiz-foranos atendidos pela Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/JF) em agosto, 20,41% registraram queixa contra a operadora de telefonia Oi. De acordo com informações do órgão, desde 2006 a empresa lidera o ranking das empresas mais reclamadas na cidade. A Claro ocupou o segundo lugar da lista de agosto, com 4,5% dos atendimentos do mês, seguida de Via Varejo S/A (Casas Bahia e Ponto Frio) com 4,48% e Bradesco S/A com 3%.

 

PUBLICIDADE

Segundo o Procon/JF, nos últimos oito anos, a Oi contabilizou mais de 30 mil reclamações, o que representa 15% de todos os atendimentos feitos pela agência no período. O superintendente do órgão, Nilson Ferreira Neto, destaca que mesmo com as multas aplicadas e representações encaminhadas ao Ministério Público, a situação não foi alterada. “Problemas que há muito tempo deveriam ter sido superados continuam, como cobranças indevidas, descumprimento de ofertas, venda indiscriminada do Velox, sem contrapartida de instalação, e demora na realização da portabilidade e na mudança de endereço do telefone fixo do cliente.”

 

Com relação aos setores, em agosto, serviços essenciais lideraram o ranking com 23,6% das reclamações. Assuntos financeiros ficaram em segundo lugar ( 23,3%) e o setor de produtos em terceiro (18%). Ainda com base nos dados do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), o Procon/JF atendeu média de 126 consumidores por dia e realizou 676 audiências de conciliação. Por meio do Departamento de Práticas Infrativas (DAPI) foram instaurados 184 processos no decorrer do mês.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.