Inmetro analisa impacto do ferro de passar roupa na conta de luz
Levantamento mostrou que o produto nem sempre é o vilão da conta de luz
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) realizou uma análise envolvendo 18 marcas de ferro elétrico de passar e vaporizador de roupa disponíveis no mercado nacional. A proposta foi verificar se este eletrodoméstico – presente em 100% dos lares – é, de fato, um dos que mais consomem energia. Por se tratar de um produto de potência elevada (acima de 1000W, em sua maioria), o Inmetro quis descobrir esse impacto e desmitificar alguns hábitos em relação ao uso do eletrodoméstico. Vale lembrar que, no mês de junho, a bandeira tarifária vermelha entrou em vigência no país e, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), seguirá agora em julho. A bandeira vermelha significa que a geração de energia ficará mais cara, com custo adicional de R$ 5 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. O estudo foi realizado em parceria com o Procel e o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel).
Inmetro analisa 18 marcas de ferro de passar roupa e vaporizadores
Os produtos analisados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) foram submetidos ao Laboratório do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), no Rio de Janeiro. Os testes abrangeram 18 marcas e ocorreram no segundo semestre de 2017, considerando os seguintes fatores: ensaios de temperatura (incluindo medição do tempo de aquecimento e sobreaquecimento); de avaliação da produção a vapor; de avaliação da operação a vapor, além de medição de potência e consumo de energia. Fizeram parte dos testes ferros elétricos de passar roupa a seco, a vapor e também de vaporizadores de roupa elétricos de uso residencial.