Procon recebe reclamações sobre instabilidade no app do Banco Itaú

Orgão juiz-forano esclarece algumas dúvidas sobre como proceder nesse tipo de situação


Por Elisabetta Mazocolli, estagiária sob supervisão da editora Fabíola Costa

06/03/2022 às 07h00

Na quinta-feira (3), o aplicativo do Banco Itaú apresentou instabilidade em todo o Brasil, e muitos usuários relataram problemas ao tentarem acessar suas contas. A Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/JF) solicitou esclarecimento sobre problemas reportados por clientes do banco e esclarece algumas dúvidas sobre como proceder nesse tipo de situação.

As reclamações relatadas ao Procon/JF foram relacionadas a falhas no sistema do banco, envolvendo dificuldades para acessar a conta pelo aplicativo, divergência de valores constantes no extrato bancário e a impossibilidade de realizar saque direto no caixa eletrônico das agências.

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Sobre a ocorrência da instabilidade e dos problemas citados, o Banco Itaú afirmou ao Procon/JF que houve atraso no processamento de dados bancários, gerando a necessidade de reprocessamento. “O Itaú Unibanco informa que está atuando intensamente para solucionar a inconsistência de informações verificada no extrato e no saldo das contas correntes de parte de seus clientes nesta quinta-feira”, informou a instituição em nota. Além disso, a empresa também garantiu que a causa não tem relação com eventos externos.

De acordo com o Procon/JF, ao longo da quinta-feira o banco trabalhou para normalizar a situação e, às 17h20, os sistemas começaram a ser retomados. O banco, em sua resposta ao órgão, reforçou que os extratos e os saldos das contas correntes de todos os clientes tinham sido atualizados, com todos os valores integralmente recompostos.

O que fazer em caso de persistência de erros?

O superintendente do Procon/JF, Eduardo Floriano, orientou que, caso os erros relatados persistam, o cliente pode formalizar uma reclamação diretamente com o banco. Caso não haja resolução interna, é preciso procurar os órgãos de defesa do consumidor.

A orientação é que os consumidores documentem tudo que for possível. “Faça capturas de tela ou fotografe o saldo atual. Se houver comprovantes anteriores à data também é possível utilizá-los, caso ainda constate eventuais divergências”, diz.

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