Educador financeiro lista práticas que atrapalham nosso orçamento
Para Reinaldo Domingos, é preciso saber o que fazer com o dinheiro, aprender a utilizá-lo para o nosso bem-estar
Desde crianças, quando recebemos algum dinheirinho, somos estimulados a gastá-lo e não poupá-lo. Esse comportamento acaba sendo levado para a vida adulta e se transformado, em boa parte dos casos, como o principal fator para a não realização de sonhos e um convite ao endividamento. “O dinheiro não aceita desaforo. Ou você o respeita ou nunca o terá. Não damos importância aos pequenos valores, mas ao longo da vida, são eles que nos levam ao desequilíbrio financeiro. O dinheiro é um meio e não um fim”, destaca o educador financeiro e presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos.
Para o especialista, é preciso saber o que fazer com o dinheiro, mas do ponto de vista do prazer, ou seja, utilizá-lo para o nosso bem-estar. “Por isso, é importante ter sonhos, propósitos. Esse é o grande antídoto para valorizar cada centavo que passa pela nossas mãos. Mas quando ele passa, e a gente tem um objetivo, um valor preestabelecido para ele, a gente sabe onde pode economizar para guardar pequenas montas e realizá-lo.
Por isso, a educação financeira tem um papel comportamental e não é uma ciência exata, pois lida com os hábitos da pessoa”, ressalta. Aproveitando que neste domingo comemoramos o Dia da Mentira, a Tribuna convidou Reinaldo para falar sobre pequenas mentiras que falamos para nós mesmos, que acabam impactando em nosso orçamento e impedindo o controle financeiro e o cumprimento de objetivos que traçamos ao longo da vida.