Minions, os nossos capangas favoritos, retornam em uma nova aventura
Queridos pelo público, os pequenos personagens amarelos estão de volta em “Minions 2: A origem de Gru”, que estreia nesta quinta-feira
Criar franquias a partir de animações tem várias vantagens: custos de produção mais baixos, os atores precisam de apenas algumas horas para fazer as dublagens, dá para vender bonecos, lancheiras e todos os tipos de produtos ligados aos personagens. Filmes como “Shrek” e “Toy Story” ganharam continuações e longas derivados, assim como “Meu malvado favorito”, que teve duas continuações e o spin-off “Minions”, lançado em 2015 e o maior sucesso da série, com US$ 1,1 bilhão de bilheteria – US$ 100 milhões a mais que “Meu malvado favorito 3”, lançado dois anos depois. Por isso, zero surpresa quando anunciaram “Minions 2: A origem de Gru”, que chega aos cinemas nesta quinta-feira.
Apesar do risco inerente às continuações de chegarem ao ponto de desgaste de boas ideias e com o público – e, nesse quesito, “Shrek” é um ótimo exemplo -, a série de filmes produzidos pelo estúdio de animação Illumination sempre conseguiu superar a simplicidade de suas tramas graças ao carisma de seus personagens e às referências à cultura pop. Gru, inspirado até o último fio de cabelo (que ele não tem quando adulto) nos clássicos vilões dos filmes de James Bond, tem por objetivo se tornar o maior criminoso do mundo; ao mesmo tempo, porém, é carente de amor, aceitação, o que ele consegue quando adota as três menininhas órfãs no primeiro “Meu malvado…”. Os demais vilões que aparecem na franquia, as armas estapafúrdias que eles desenvolvem e os planos mirabolantes que criam são outro charme da série.
Mas são os Minions, para muitos fãs, o grande barato dos filmes. Abobalhados, fiéis ao seu líder, simpáticos toda vida e com um dialeto ininteligível – que mistura inglês, coreano, espanhol, alemão, italiano e japonês, e adaptado para a dublagem em outros países -, os eternos lacaios ganharam mais espaço no filme de 2015, onde conhecemos a origem dos personagens. Na história, passada nos anos 60, um pequeno grupo saiu de sua caverna na Suíça para encontrar um novo vilão a servir, o que os levou para os Estados Unidos e a Inglaterra, mais atrapalhando do que ajudando os vilões.
No segundo longa, ambientado na década de 1970, Gru está prestes a entrar na adolescência e doidinho para cometer seu primeiro grande crime. Em busca de capangas, quem responde ao seu anúncio são justamente os Minions, que o ajudam a construir seu primeiro covil do mal e as primeiras superarmas. Porém, o máximo que o jovem Gru consegue é realizar feitos típicos de crianças da sua idade.
A oportunidade de dar o grande passo, porém, aparece quando seu grupo de vilões favorito, o Sexto Sinistro, expulsa seu líder, Willy Kobra. Gru participa de uma entrevista para entrar na equipe, mas os vilões (Donna Disco, Jean Garra, Svengança, Punho de Aço e Irmã Chaco) não se impressionam com o menino, que é imediatamente descartado. Obviamente magoado, ele executa um plano que coloca seus antigos ídolos à sua caça, e para se salvar ele terá a ajuda de ninguém menos que o próprio Willy Kobra e dos Minions, claro, que vão até aprender a lutar kung-fu.
Com menos de 90 minutos de duração, “Minions 2: A origem de Gru” deve ser o tipo de filme que vai agradar pais, mães, filhos e filhas, seja pela história simples, as piadas onipresentes a as inúmeras referências à cultura pop que sempre marcam presença nas aventuras dos personagens amarelos.