Ricardo Itaborahy e Jonatas Silveira lançam o show Interseções

O lançamento trata-se de uma série de vídeos no YouTube com apresentação de novos arranjos para músicas que têm a ver com o trabalho desenvolvido pela dupla


Por Cecília Itaborahy, sob supervisão do editor Marcos Araújo

28/12/2022 às 07h00- Atualizada 29/12/2022 às 07h51

Ricardo e Jonatas tiveram suas vidas aproximadas em participações em trabalhos, e, agora, partem para escrever uma história em comum neste show (Foto: Divulgação)

Duas histórias com caminhos diferentes, que acabaram por se conectar graças às possibilidades que a música instaura. Ricardo Itaborahy, ainda novo, se viu seguindo os passos de seu avô, o também músico Neném Itaborahy, ao descobrir o piano e encontrar nesse instrumento uma forma íntima de expressão, sobretudo nas músicas populares brasileiras. Jonatas Silveira, há quase 20 anos, se dedica ao violino, a partir do momento que entrou no projeto “Ação Social Através da Música” e, desde então, participou de uma série de grupos e orquestras que o aprofundaram na música erudita.

Ricardo e Jonatas tiveram suas vidas aproximadas através de encontros e participações em trabalhos. Agora, eles partem para escrever uma nova história em comum, através do show Interseções, que encontra as proximidades entre a música popular e a música erudita, sempre guiados pelos instrumentos aos quais se dedicam.

PUBLICIDADE

Essa história começa a ser contada nesta quinta-feira (29), com o lançamento de uma série de vídeos no canal do YouTube de Ricardo. Neles, eles apresenta novos arranjos a músicas que, de certa forma, têm a ver com o trabalho desenvolvido pelos dois nestes anos de carreira, ainda que em outros projetos. “É um trabalho que, ao mesmo tempo, tem veia erudita e popular”, explica Ricardo, justificando o nome escolhido para o duo.

No repertório, estão, por exemplo, “Pilar”, de Toninho Horta, e “Canção do sal”, de Milton Nascimento – a veia popular. Da mesma forma, “Melodia sentimental”, de Heitor Villa Lobos, e “Oblivion”, de Astor Piazzolla – a veia erudita – além de tantas outras, inclusive uma autoral, a “Saudade do Neném”, escrita pela pianista em homenagem a seu avô.

O duo

Ricardo, em boa parte de sua vida, se dedicou ao Dudu Lima Trio, com quem lançou uma série de álbuns e DVDs, inclusive um em parceria com Milton Nascimento, o “Tamarear”, de 2015, desenvolvido através do Projeto Tamar de Proteção às Tartarugas Marinhas. No entanto, mais recentemente, lançou o “Ângelus”, um álbum autoral, com influência na música barroca, que já abria espaço e interesse ao mundo erudito.

Já Jonatas, com o quarteto Spalla, do qual é membro cofundador, rodou mundo através da dedicação à música erudita. Além disso, sua participação em outras orquestras, bem como atuando como professor, o aproximou das possibilidades da música instrumental. Ainda assim, nunca perdeu o olhar à música popular, importante em sua formação. Tanto que, nesse tempo, participou de trabalhos com Luizinho Lopes e, também, com Dudu Lima Trio: o elo do encontro com Ricardo Itaborahy.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.