Versão live action de ‘Aladdin’ estreia nesta quinta (23)

Dirigido por Guy Ritchie, remake aposta em Will Smith para interpretar o carismático Gênio da Lâmpada


Por Júlio Black

22/05/2019 às 07h29- Atualizada 22/05/2019 às 07h39

Mena Massoud encara a missão de interpretar o protagonista de ‘Aladdin’ ao lado de Will Smith, que dá vida ao Gênio (Foto: Divulgação)

A Disney continua em sua missão de dominar tudo e todos quando o assunto é cinema e audiovisual em geral. Dona da franquia “Star Wars”, entre outras, do Universo Cinematográfico Marvel e recém-proprietária da Fox, o estúdio do Mickey Mouse há alguns anos vem mexendo com a memória afetiva de milhões com uma avalanche de remakes em live-action de animações de sucesso. Depois de lançar produções como “A Bela e a Fera”, “Malévola” e “Dumbo”, agora chegou a vez de “Aladdin”, que estreia no Brasil nesta quinta-feira. Com a improvável direção de Guy Ritchie (“Sherlock Holmes”, “Jogos, trapaças e canos fumegantes”), a produção chega com a intenção de levar os saudosistas de volta ao cinema e novas gerações a se encantarem pela centenária fantasia.

Integrante da coletânea de contos “As mil e uma noites”, que reúne textos escritos entre os séculos XIII e XVI, a história de Aladdin e a Lâmpada Maravilhosa chegou ao Ocidente graças ao francês Antoine Galland e desde então foi adaptada nos mais diversos formatos. Até que demorou para a Disney fazer a sua versão, lançada em 1992 e que ficou imortalizada, principalmente, pela interpretação do falecido Robin Williams do Gênio. A magia e a expertise técnica do estúdio do Mickey Mouse garantiram dois Oscars para a produção, de melhor trilha sonora original e canção. Como na época não havia prêmio de melhor animação, as duas estatuetas foram suficientes para deixar a Disney satisfeita, ainda mais com um bilheteria de US$ 504 milhões (em valores da época).

PUBLICIDADE

Com essa bagagem, não é de se impressionar que “Aladdin” tenha entrado para a lista de remakes em live-action, que terá em breve o ainda mais aguardado “Rei Leão”. Para a nova versão, além de Guy Ritchie como diretor, o estúdio apostou em outro nome de carisma para interpretar o Gênio: Will Smith, que pelos trailers manteve o jeito malandro e carismático que ele sabe colocar quando preciso em seus personagens, mas que terá que lutar – e muito – com a imortal interpretação de Robin Williams. Para o papel do protagonista, o egípcio Mena Massoud foi o escolhido, com a inglesa de origem indiana Naomi Scott no papel de Jasmine e Marwan Kenzari como o vilão Jafar – outra pedreira, pois este é outro personagem que caiu no gosto do público na época.

Ação e paixão na tela

Quanto à história, a sinopse mostra que ela busca respeitar o material “original” de 1992. Aladdin, filho de um alfaiate, é mais um jovem que vive de pequenos golpes, roubos e furtos na cidade de Agrabah. Um rato de rua, por assim dizer. É durante um desses golpes que ele topa nas ruas com a princesa Jasmine, nada interessada em fazer o tipo submissa – para desgosto de seu pai, o Sultão (Navid Negahban). Ele cai de amores pela moça, mas sabe como é: pobre, “das ruas”…

A chance de mudar de vida aparece quando Jafar, o grão-vizir do Sultão, lhe faz uma oferta irrecusável. Como não consegue entrar na Caverna das Maravilhas, ele descobre que o jovem, apesar de tudo, é nobre o suficiente, e sem revelar seus motivos oferece uma expressiva recompensa para que ele entre na caverna e traga apenas um item: uma lâmpada. Sem consciência do que o objeto guarda, ele esfrega a lâmpada e de lá sai o Gênio.
A partir daí, os dois criam fortes laços de amizade, e o Gênio tentará ajudar Aladdin a conquistar o coração da sua amada, com direito a cenas de ação, humor, muita música, alguma lição de moral e aqueles conflitos que produções do gênero sempre oferecem.

As primeiras impressões da crítica, por enquanto, estão divididas. Depois de trailers que deixaram os fãs preocupados e/ou revoltados, as primeiras impressões já publicadas dizem, entre outras coisas, que o filme “não é um desastre”, “superou as baixas expectativas”, “mais divertido do que se imaginava”. Mas só assistindo para saber se a Disney e Guy Ritchie fizeram o trabalho direito.

Aladdin
A partir desta quinta (23):
UCI 4 (3D/dub): 14h, 19h30, 22h15; (3D /leg): 16h45

Norte 4 (3D/dub): 13h40, 16h10, 18h45; (3D/leg): 21h20

O conteúdo continua após o anúncio

Alameda 4 (3D/dub): 13h40 (sab e dom), 16h10, 18h45; (3D/leg): 21h20

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.