‘Pluft, o fantasminha’, estreia nesta quinta
Considerado o primeiro filme infantil nacional em 3D, produção é a segunda adaptação para os cinemas da famosa peça de Maria Clara Machado
Uma das mais conhecidas peças infantis da dramaturga Maria Clara Machado (1921-2001), “Pluft, o fantasminha” estreou em 1955 no Teatro Tablado, no Rio de Janeiro, e desde então ganhou incontáveis montagens, tendo sido levada, ainda, para o cinema em 1961, numa produção dirigida por Romain Lesage. Em 1975, foi transformada em série pela TV Globo, e agora volta aos cinemas nesta quinta-feira (21), em uma versão dirigida por Rosane Svartman.
A produção é considerada o primeiro filme infantil com atores de carne e osso filmada em 3D no país, o que explica a demora para seu lançamento: o longa foi filmado em 2017 e passou por um longo período de pós-produção por conta dos efeitos especiais; quando estava praticamente pronto para a estreia, precisou ser adiado por causa da pandemia.
A história, que deve agradar às crianças e aos adultos que se encantaram com a peça durante a infância, busca ser fiel ao texto original da peça. Na trama, a garota Maribel (Lola Belli) é sequestrada pelo infame pirata Perna de Pau (Juliano Cazarré), que almeja encontrar o tesouro escondido do avô da menina, o capitão Bonança Arco-Íris. Ela é levada, então, para o casarão abandonado onde o capitão vivia.
É no cativeiro que Maribel conhece Pluft (Nicolas Cruz), o fantasminha que morre de medo de gente. Ele habita o local com sua mãe (Fabiula Nascimento) e o tio (José Lavigne), e acaba se tornando amigo da menina. Mesmo sendo intangível, ele tentará ajudar Maribel a fugir do pirata. Ao mesmo tempo, um grupo de marinheiros atrapalhados, Sebastião (Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Julião (Hugo Germano), que foram amigos do velho capitão, estão à procura da menina.
‘Boa sorte, Leo Grande’
Outro lançamento da semana é “Boa sorte, Leo Grande”, longa dirigido por Sophie Hyde que, por falta de definição melhor, pode ser considerado uma comédia romântica. Ou comédia dramática. Ou comédia/drama. Independente do rótulo, é uma história sobre uma mulher de meia-idade que, depois de tanto tempo abrindo mão da felicidade plena, decide que é hora de tentar recuperar o tempo perdido – ou aproveitar o tempo que ainda tem.
A protagonista é Nancy Stokes, interpretada por Emma Thompson. Ela é uma professora aposentada de 55 anos, que ficou viúva e que teve como único parceiro sexual o marido. O problema é que o finado pensava apenas em si mesmo na hora do sexo, e por isso ela nunca teve um orgasmo – ela diz não saber se teve, mas é aquela história: se não sabe se experimentou, é porque nunca teve.
A fim de ter o que merece e nunca recebeu, ela contrata um profissional do sexo (Daryl McCormack); porém, o encontro é marcado pelas travas em relação à sexualidade que Nancy ainda carrega, e o encontro acaba por se tornar mais do que um mero encontro sexual pago.