Requalificação do Espaço Mascarenhas pode ser concluída em 2021

Contrato para elaboração de projetos foi assinado nesta quarta, e recursos estão garantidos por financiamento já feito pela PJF


Por Mauro Morais

16/12/2020 às 17h54- Atualizada 16/12/2020 às 18h28

Vista do Espaço Mascarenhas pela lateral, onde hoje está o estacionamento: projeto integra biblioteca, centro cultural, mercado e praças. (Reprodução)

O contrato prevendo a elaboração de projetos complementares e projeto legal para a requalificação do Espaço Mascarenhas foi assinado nesta quarta (16), pelo prefeito Antônio Almas e pelo vencedor do concurso Fábrica Mascarenhas, o escritório Austral Studio, de Curitiba, no Paraná, representado pelo sócio Henrique Zulian. A contratação é mais um passo rumo à adequação do complexo compreendido entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Dr. Paulo de Frontim, no Centro de Juiz de Fora. O espaço, que inclui praças, a Biblioteca Municipal, o Mercado Municipal e o Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, pode ser totalmente modificado no próximo ano. A previsão é do atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agropecuária (Sedeta), Jackson Moreira. Segundo ele, a equipe de transição para o novo Governo, que assume dia 1º de janeiro tendo Margarida Salomão como prefeita, manifestou-se positivamente pelo prosseguimento do trabalho.

Área interna do Mercado Municipal valoriza convivência. (Reprodução)

O contrato prevê o pagamento de R$ 330 mil pelos projetos, com prazo final de até 150 dias para a elaboração de algumas peças. “A execução da obra tem a expectativa de 12 meses. No final de 2021 poderemos ter todo esse investimento e a execução do Espaço Mascarenhas concluída. O valor total é de R$ 5 milhões. O Finisa já está enquadrado nos aspectos orçamentários e cabe à nova gestão avançar na execução do projeto”, observa Moreira, referindo-se ao Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento voltado ao Setor Público da Caixa Econômica, programa que a Prefeitura contratou em 2019 e prevê a destinação de R$ 50 milhões, do total de R$ 90 milhões, para obras de infraestrutura no município.

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Rua Dr. Paulo de Frontim receberá blocos de concreto para que espaço seja uniformizado, privilegiando pedestres. (Reprodução)

Obra urgente, demanda histórica
“Esse projeto vem sendo trabalhado há bastante tempo pela Sedeta e pela Funalfa, no objetivo de conseguir a requalificação daquele espaço, uma demanda histórica do município”, pontua o secretário sobre uma urgência que, inclusive, limitou o acesso do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, com o segundo pavimento fechado nos últimos anos por recomendação do Corpo de Bombeiros. O projeto de requalificação de todo o complexo, além de sanar tais problemas, também conjuga outros valores, como a funcionalidade de todos os equipamentos contidos e uma redefinição do fluxo na Rua Dr. Paulo de Frontim. Na proposta vencedora, a via sofrerá uma elevação com blocos de concreto, uniformizando todo o piso do espaço.

Perspectiva do complexo no cruzamento da Avenida Getúlio Vargas com a Avenida Itamar Franco. (Reprodução)

O concurso foi promovido em parceria entre a Prefeitura de Juiz de Fora e o Instituto dos Arquitetos do Brasil. “Foi feita uma orientação em relação à integração da praça, reduzindo a velocidade dos carros que passam por ali. Quando vemos o projeto, enxergamos essa integração e a valorização do fluxo de pedestre, bem como do espaço verde”, elogia Jackson Moreira. Para o secretário, o projeto tem o poder de também requalificar a região central da cidade. “Temos um acervo extremamente nobre e rico do ponto de vista da história arquitetônica do país”, observa.

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