Hercule Poirot está de volta em ‘Morte no Nilo’
Diretor do longa, Kenneth Branagh interpreta mais uma vez o famoso detetive belga na nova versão do livro de Agatha Christie
Um dos mais populares e emblemáticos detetives da literatura policial, o belga Hercule Poirot retornou aos cinemas em 2017 em “Assassinato no Expresso do Oriente”. Agora, a maior criação da inglesa Agatha Christie volta a dar as caras na tela grande em “Morte no Nilo”, que estreia no Brasil nesta quinta-feira. A produção é mais uma da quase interminável lista de filmes que tiveram seu lançamento adiado devido à pandemia de Covid-19.
O longa do 20th Century Studios é adaptação do livro homônimo, lançado em 1937, e que já havia ganhado uma versão cinematográfica em 1978, que tinha Peter Ustinov como Poirot e nomes como Bette Davis, Jane Birkin, Mia Farrow e David Niven no elenco. A nova versão tem mais uma vez Kenneth Branagh na direção e interpretando o protagonista; o restante do elenco também é estelar, incluindo Gal Gadot, Armie Hammer, Annette Bening, Russell Brand, Letitia Wright, Emma Mackey e Tom Bateman, entre outros.
Assim como no livro, a história se passa na década de 1930. Hercule Poirot (Branagh) está de férias no Egito, que na época era um dos locais preferidos para o turismo dos ricos por causa da fama de lugar exótico. O detetive belga embarca em uma viagem pelo Rio Nilo no luxuoso barco batizado como Karnak, em que também está um grupo bem variado de passageiros. Nesse grupo se destaca a milionária Linnet Ridgeway (Gadot), que comemora seu casamento com Simon Doyle (Hammer).
O clima festivo, entretanto, acaba quando Linnet é assassinada. Poirot, então, é obrigado a “cancelar” suas férias para descobrir qual dos passageiros cometeu o crime – e antes de o Karnak chegar a seu destino. Para complicar, novos crimes são cometidos à medida que o detetive vai descobrindo segredos do passado dos suspeitos, numa trama que inclui reviravoltas, ciúmes, ex-amantes e outros clichês de produções do gênero.
“Morte no Nilo” ainda tenta se aprofundar na personalidade de Hercule Poirot, que inclui um flashback trágico e busca tornar o personagem menos excêntrico, ainda que o famoso bigodão marque presença. Para os fãs das clássicas histórias de detetive no estilo “quem matou?”, “Morte no Nilo” é mais uma tentativa de manter o gênero vivo nos cinemas.
