João Braga realiza palestra e lança livro no Mamm

Considerado um dos maiores intelectuais da moda no Brasil, ele explicará como a moda se apropriou da linguagem visual do sagrado cristão


Por Tribuna

08/03/2018 às 10h56

Além da palestra, Braga fará o lançamento de seu oitavo livro, “Cadeira N.39” (Foto: Divulgação/MammUFJF)

Com uma abordagem sobre o significado do religioso e do secular, do sagrado e do profano e de como a moda se apropriou da linguagem visual do sagrado cristão e a usou nas roupas seculares, o professor e escritor fluminense João Braga ministra, neste sábado (10), a palestra “A secularização do sagrado cristão pela moda”. O evento gratuito acontece no Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM), às 17h.

Considerado um dos maiores intelectuais da moda no Brasil, com uma carreira traçada a partir de sua graduação em Artes e Design pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Braga fará também o lançamento de seu oitavo livro “Cadeira N.39”. A publicação é baseada no relato sobre sua posse na Academia Brasileira da Moda (ABM), que aconteceu em agosto de 2017. Com especializações em História da Arte e História da Indumentária e da Moda e mestrado em História da Ciência, o professor tornou-se o primeiro docente de formação a ocupar uma cadeira na ABM.

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A obra reúne seus discursos de abertura do evento, incluindo a apresentação como acadêmico, além de sua homenagem a Caio de Alcântara Machado, patrono da Cadeira N.39, para a qual foi designado. O volume conta ainda com o capítulo intitulado “Pronunciamento P”, em que o autor conta parte da sua história com todas as palavras começando com “P”, de Professor.

Atualmente radicado em São Paulo, João Braga é autor de obras como “História da moda, uma narrativa”, além da série “Reflexões sobre a moda”, já com cinco volumes publicados, e “História da moda no Brasil: Das influências às autorreferências”. Em outubro de 2017, o professor esteve em Juiz de Fora para lançar a reedição de seu primeiro livro, “70 anos da Maison Dior”. Na oportunidade, em entrevista à Tribuna, o escritor detalhou os conceitos de luxo e moda, retratando a experiência dos nomes que comandaram a criação artística da marca francesa, além de situar a criação da Dior, em 1947.

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