Divaldo Franco diz que filme sobre sua vida ajuda a divulgar a Doutrina Espírita

Em visita a Juiz de Fora, médium falou com a Tribuna sobre o longa que estreia em setembro nos cinemas


Por Regina Campos

07/08/2019 às 16h11- Atualizada 07/08/2019 às 16h25

Bruno Garcia em cena como o médium Divaldo Franco (Fotos: Divulgação)

Uma vida inteira convivendo entre o mundo dos vivos e dos mortos. A criança que fora rejeitada pelos colegas e reprimida pelo pai se tornou um dos médiuns mais importantes de todos os tempos. Aos 92 anos de idade, o baiano de Feira de Santana Divaldo Franco verá sua trajetória contada no cinema. O filme “Divaldo – o Mensageiro da Paz”, Clovis Mello, tem estreia nacional prevista para 12 de setembro.

“É uma oportunidade de divulgar a doutrina (espírita), porque não se trata de uma biografia, mas de um estudo de uma existência dedicada ao espiritismo”, disse Divaldo à Tribuna durante sua passagem por Juiz de Fora nesta terça-feira (6). Na ocasião, o orador, que há 60 anos participa de eventos espíritas na cidade, foi homenageado pela Sociedade Espírita Joanna de Ângelis. Para um auditório lotado, Divaldo falou sobre a importância do amor entre as pessoas e reforçou o ensinamento de Jesus de que é preciso “amar ao próximo como a si mesmo”.

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Antes da palestra, ele conversou rapidamente com a Tribuna e autografou, por mais de duas horas, o livro “Momentos de Sublimação”, ditado pelos espíritos Vianna de Carvalho e Joanna de Ângelis e psicografado por ele. Toda a renda com a venda dos livros publicados por Divaldo Franco (270 no total) é revertida para obra social criada por ele, há 67 anos, em Salvador. A Mansão do Caminho, que já retirou mais de 160 mil pessoas da miséria, possui hoje mais de 50 prédios e atende cerca de 5 mil pessoas por dia (entre crianças, adolescentes, adultos e idosos).

No cinema, Guilherme Lobo interpreta Divaldo Franco quando jovem, e Bruno Garcia, na fase adulta. O longa mostra a dificuldade inicial do baiano em lidar com a mediunidade, que surgiu quando ele tinha 4 anos. Visto por muitos como louco por conversar com os mortos, Divaldo decide, aos 17 anos, se mudar para Salvador e usar seu dom para ajudar as pessoas. Sob a orientação de sua guia espiritual, Joanna de Ângelis (Regiane Alves), ele se torna um dos mais importantes líderes espíritas do mundo, responsável pela divulgação do espiritismo em mais de 70 países, sendo nomeado Embaixador da Paz no Mundo pela Embassade Universalle Pour la Paix, em Genebra, na Suíça.

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Guia espiritual, Joanna de Ângelis, interpretada por Regiane Alves

O filme produzido pela Estação Luz Filmes e Cine, e distribuído pela Fox, tem no elenco, além Bruno Garcia, Guilherme Lobo e Regiane Alves, os atores Marcos Veras, João Bravo, Laila Garin, Caco Monteiro, Ana Cecília Costa, Bruno Suzano e Osvaldo Mil. “A nossa expectativa é de ter retratado Divaldo como ele merece. De disseminar o exemplo desse inspirador ser humano para o maior número de pessoas possíveis”, disse à Tribuna o produtor Sidney Girão, da Estação Luz.

Confira o trailler do filme e a entrevista com Divaldo Franco:

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