Primeira roda de forró do ano acontece neste domingo

Evento ocorre no Ronca e Fuça, a partir das 16h


Por Cecília Itaborahy, sob supervisão de Carolina Leonel

07/01/2023 às 16h56- Atualizada 07/01/2023 às 16h57

Proposta da organização é integrar bandas e grupos forrozeiros da cidade com o intuito de democratizar o estilo (Foto: Divulgação)

Acontece, neste domingo (8), a primeira roda de forró de Juiz de Fora do ano. O evento, idealizado por Rodrigo Soul, Gustavo Vidal e Jonas Dominati, propõe uma integração entre bandas e grupos forrozeiros da cidade com o intuito de democratizar o estilo. Prestes a comemorar um ano, a roda vai, ainda, ser realizada em um espaço novo, o Ronca e Fuça (Rua Roberto Stiegert 21 – São Pedro), a partir das 16h.

De acordo com Rodrigo, a ideia de fazer uma roda de forró surgiu com base em um evento semelhante que acontecia no Rio de Janeiro. “Ela tem a ver com união, amizade e respeito. Tanto que cada integrante é de uma banda. Respeito entre as pessoas que dançam, dos grupos de forró e entre qualquer um que chegar, que é super bem recebido. A roda tem essa energia de chegar e a galera se sentir parte daquilo, inclusive.” Por isso, ele analisa que esses espaços são democráticos: pensados para todos.

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Para além dos eventos, que são mensais, o grupo promove, ao longo do ano, outras ações com o intuito de aproximar a cultura forrozeira aos interessados. Rodrigo conta que é comum, por exemplo, relatos de pessoas que vão à roda e, logo em seguida, pedem sugestões de lugares que oferecem aula de forró. Até agora, já foram oferecidas aulões de dança, zabumba, sanfona, entre outros. “A roda tem essa coisa cultural de trazer músicos de fora, fazer esse intercâmbio. É um evento muito rico.”

O grupo ainda levanta a pauta do forró sem assédio. “A gente cria pautas antiassédio que dão luz a esse movimento e a esse assunto que precisa ser debatido, sobretudo nesses ambientes onde as pessoas são convidadas a dança. É importante saber separar as coisas”, afirma.

O objetivo de tudo isso é formar novos forrozeiros na cidade, para além dos instrumentos e das canções, apresentando, também, a dança e a cultura como um todo. Além dos instrumentistas fixos nas apresentações, Rodrigo diz que todo mundo é convidado a participar da roda, seja cantando ou tocando seu instrumento. “É um momento de confraternização. A roda tem esse espírito e esse clima de confraternização, de todo mundo ser bem-vindo. É um evento leve”, finaliza.

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