‘Capitã Marvel’ chega aos cinemas com trama situada nos anos 90

Com pré-estreia nesta Quarta-feira de Cinzas, primeiro longa da Marvel estrelado por uma super-heroína prepara terreno para ‘Vingadores: Ultimato’


Por Júlio Black

06/03/2019 às 07h00

Carol Danvers (Brie Larson) volta à Terra para salvar o planeta dos alienígenas maus em ‘Capitã Marvel’ (Foto: Divulgação)

A solitária cena pós-créditos de “Vingadores: Guerra Infinita”, passada logo após o estalar de dedos de Thanos que eliminou metade do universo, mostra Maria Hill (Cobie Smulders) e Nick Fury (Samuel L. Jackson) virando poeira, mas com tempo suficiente para o ex-chefão da Shield enviar uma mensagem em um pager (coisa mais anos 90, impossível) turbinado; no que se supõe ser a resposta ou um aviso de mensagem recebida, o símbolo da Capitã Marvel.

Quase um ano depois, pode ser – veja bem, pode ser – que o público descubra onde (também quando?) a heroína estava no momento do pedido de socorro; afinal, nesta quarta-feira (6) acontece a pré-estreia de “Capitã Marvel”, primeiro longa do Universo Cinematográfico do estúdio (o MCU) estrelado por uma heroína. Será, ainda, a primeira produção comandado por uma diretora – Anna Boden, em parceria com Ryan Fleck.

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Assim como os principais longas da Marvel – aqueles que costumam finalizar as fases do MCU -, “Capitã Marvel” chega cercado por mistério e expectativa. O principal deles, que sequer existe certeza se terá maiores detalhes, é a reação da personagem quanto ao genocídio provocado por Thanos (Josh Brolin). Não se sabe, por exemplo, se Nick Fury enviou a mensagem para a heroína onde quer que ela esteja no universo, ou se o pager é direcionado para algum lugar do passado. Todos imaginam que Carol Danvers (o alter ego da Capitã Marvel) terá papel relevante em “Vingadores: Ultimato”, mesmo não tendo aparecido nos trailers, e qualquer especulação sobre os efeitos de “Guerra Infinita” na vida da personagem é… nada mais que especulação.

 

Rejuvenescido por meio de computação gráfica, Samuel L. Jackson retorna ao papel de Nick Fury

Pedra 90

Dentre as certezas está o fato de que a história se passa nos anos 90, conforme Kevin Feige – presidente do Marvel Studios e homem que mexe as cordas no MCU – já havia declarado. Carol Danvers (Brie Larson) é uma piloto da Força Aérea dos Estados Unidos que tem o seu DNA mesclado com o de uma alienígena kree por causa de um acidente. Por isso, ela é levada para o espaço e passa a integrar o quadro de elite de guerreiros extraterrestres.

Por motivos que ainda não ficaram claros, Carol Danvers retorna para a Terra para impedir uma invasão dos transmorfos skrull comandada pelo general Talos (Ben Mendelsohn). Isso faz com que ela cruze com Nick Fury, então um nome pouco badalado da Shield, e também com o agente Coulson (Clark Gregg). Além da dupla, dois personagens que apareceram em “Guardiões da Galáxia” (2014) estão no elenco do longa: Ronan, O Acusador (Lee Pace) e Korath (Djimon Hounsou). Outras adições são Jude Law como Yon-Rogg e Annete Benning como a voz da Suprema Inteligência Kree.

“Capitã Marvel”, porém, não deve apenas mostrar a origem da personagem e sua tentativa de impedir a invasão skrull, que muitos apostam ser uma prévia da adaptação da saga “Invasão secreta” para uma futura fase do MCU. A ameaça dos transmorfos poderia ser parte de algo maior, como a Guerra Kree-Skrull e o interesse dos kree na personagem – sem se esquecer do mistério se teremos ou não o Capitão Marvel na história. E falta saber, claro, de que forma os eventos de “Guerra Infinita” irão influir no longa.

 

Capitã Marvel

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Pré-estreia:  UCI 2 (3D/dub): meia-noite (qua). UCI 3 (3D/leg): meia-noite (qua).
Classificação: 12 anos

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