Pietá faz show em Juiz de Fora neste sábado

Banda formada por cariocas e potiguar se apresenta na cidade pela primeira vez, no Sensorial, junto com Tata Chama & as Inflamáveis


Por Cecília Itaborahy, sob supervisão do editor Marcos Araújo

02/12/2022 às 07h00

Pietá
A potiguar Juliana Linhares e os cariocas Frederico Demarca e Rafael Lorga formam a Pietá, desde 2012 (Foto: Divulgação)

Fruto do encontro que o teatro proporciona, a potiguar Juliana Linhares e os cariocas Frederico Demarca e Rafael Lorga formam, desde 2012, a banda Pietá. É difícil, por exemplo, colocá-los em um gênero. Já no primeiro disco, de 2015, o “Leve o que quiser”, o trio apostava na mistura entre a música mais tradicional e o que há de mais novo na música brasileira, o que ficava exposto tanto nas letras quanto nas melodias. Em “Santo sossego”, de 2019, os três, ainda mais potentes, introduziram um som pesado, sem deixar de lado as tradições. Agora, completando dez anos de encontro, eles fazem uma turnê que mostra o que é a Pietá hoje. E isso poderá ser visto neste sábado (3), às 21h, no Sensorial.

“Leve o que quiser”, mesmo forte, quase pisa no campo do samba, sobretudo na música que dá nome ao disco, que conta com a participação de Chico César e finaliza com uma conversa descontraída entre ele e Juliana. Esse mesmo tom é percebido na canção de abertura, “Festejo e fé”. Enquanto “A vingança de cunhã” já aponta para uma outra musicalidade. O disco é finalizado com um funk, o “Funk Vermelho”, que serve como uma amostra do que viria em “Santo sossego”: a mistura do cotidiano nos instrumentos acústicos com os ruídos da cidade. “Leve o que quiser” tem também a participação de Carlos Malta, Claudio Nucci e Beto Lemos.

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“Santo sossego” é um álbum-manifesto. Forte da primeira à última música, ele traz um respiro (profundo) em “Mar de sonhos”. Mas denuncia em “Suçuarana” e em “Iara ira” – essa última já conhecida principalmente pelo projeto que Juliana tinha com as cantoras Duda Brack e Júlia Vargas. Nesses, participam Josyara, Khrystal, Lívia Nestrovski, Ilessi e Caio Prado.

Mas é ao vivo que todas essas potências se colocam maiores. Isso impulsionado pela passagem dos três pelo teatro, de forma que dominam o palco e os instrumentos. Esse show no Sensorial vai contar também com a abertura da banda juiz-forana Tata Chama & as Inflamáveis: bandas que se flertam de diversas formas, inclusive na sonoridade. A discotecagem fica por conta de Nat Baby.

 

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