Festival de cinema Primeiro Plano tem início nesta segunda-feira

Vencedores de 2018 comentam sobre a mudança nas carreiras após premiação


Por Júlio Black

01/12/2019 às 07h00

‘Pacarrete’, de Allan Deberton, é o longa que será exibido na abertura do festival, que começa na segunda e prossegue até sábado (Foto: Divulgação)

Ao contrário de Estragon e Vladimir, que até hoje estão esperando por Godot, os aficionados da sétima arte não precisaram esperar muito pelo Primeiro Plano – Festival de Cinema de Juiz de Fora e Mercocidades. O evento, inicialmente agendado para começar em 4 de novembro, terá sua abertura nesta segunda-feira (2), às 20h, no Teatro Paschoal Carlos Magno, e prossegue até o próximo sábado (7), com a exibição de curtas nas mostras competitivas Regional e Mercocidades, além da exibição de longas inéditos na cidade. O Primeiro Plano ainda terá a realização de debates e oficinas. A programação completa pode ser conferida no site.

O festival de cinema, que chega à sua 18ª edição, precisou ser adiado poucos dias antes da cerimônia de abertura, segundo a organização do festival, por “motivos operacionais”. O adiamento ocasionou algumas mudanças pontuais no evento, como o local das mostras competitivas (passou do Paschoal Carlos Magno, que já tinha agendada ocupada em dezembro, para o Cinemais Alameda) e em uma das oficinas. A Sessão Lanterninha manteve-se em novembro por causa do calendário escolar, uma vez que é direcionada para os estudantes.

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Uma das integrantes do grupo Luzes da Cidade, que organiza o festival, Marilia Lima explica que eram duas as opções na ocasião do adiamento: realizar um Primeiro Plano um pouco menor na data prevista ou esperar um pouco e manter o que haviam planejado para 2019. “Achamos melhor adiar para que conseguíssemos realizar da forma que era prevista, e é o que vai acontecer”, afirma. “Está tudo certo com os patrocinadores e apoiadores, só precisamos mudar de lugar (das exibições das mostras) por conta das datas. Mas mantivemos a abertura no Paschoal Carlos Magno, o que foi importante, pois é um espaço grande, que conseguimos adaptar para nossas necessidades. Por outro lado, vamos exibir as mostras num cinema mesmo, que é o Alameda. Perdemos por um lado e ganhamos por outro. O adiamento permitiu ter segurança em relação aos patrocinadores, tivemos mais tempo para divulgar. Conseguimos manter o júri, os convidados.”

Abertura e recorde de inscrições

A abertura, que acontece no Teatro Paschoal Carlos Magno na segunda-feira (2), às 20h, terá a exibição do curta “Cinesia”, de Pedro Soares, que foi o vencedor do Incentivo Primeiro Plano em 2019, que rendeu um prêmio de R$ 9 mil para uma nova produção. A noite será encerrada com o longa “Pacarrete”, de Allan Deberton. As mostras Regional e Mercocidades terão exibições de terça (3) a sexta-feira (6), no Cinemais Alameda, às 17h e 19h, respectivamente. Às 21h, acontece a exibição de longas inéditos em Juiz de Fora: “No coração do mundo” (terça), “Sócrates” (quarta), “Greta” (quinta) e “Família submersa” (sexta-feira).

O encerramento acontece no sábado (7), a partir das 17h, também no Alameda, com a Mostra Audiovisual de Juiz de Fora; às 19h15 será exibido o longa “Meu nome é Daniel”, e, às 21h30, tem início a cerimônia de encerramento, com a exibição de dois curtas e o anúncio das produções premiadas. A Mostra Regional tem a categoria Melhor Filme pelo júri popular, enquanto a Mercocidades tem o Luzes da Cidade; e também será anunciado o vencedor do Incentivo Primeiro Plano, que premia com R$ 9 mil o melhor curta-metragem desenvolvido por universitários que estejam matriculados em instituições de ensino superior de Juiz de Fora. Outros prêmios são os de direção, som, fotografia, montagem, atuação, trilha musical, direção de arte e melhor filme.

No total, o Primeiro Plano vai exibir um total de 52 produções em curta-metragem, sendo 28 na Mostra Regional e 24 na Mercocidades. Eles foram selecionados a partir de 346 inscrições – 302 e 44, respectivamente -, número recorde para o festival. “Acredito que esse recorde diz muito a respeito do crescimento da produção audiovisual no Brasil, América do Sul e em Juiz de Fora. É sinal de que se tem produzido muito cinema, algo relacionado também com a facilidade de acesso a novas tecnologias, vivemos um momento muito rico”, comemora Marilia Lima. “Por outro lado, o Primeiro Plano vem se tornando referência, ganhando mais espaço e atraindo mais produções, crescemos fora da cidade e em outros países como referência de festival. São 18 anos, temos uma história grande.”

Outro destaque do festival são os longas agendados para encerrar cada dia de exibições, inéditos em Juiz de Fora. “São produções de diretores e diretoras estreantes. Nossa curadoria é pensada em filmes que, a princípio, não viriam a Juiz de Fora, mas que podem auxiliar na formação de público. São produções independentes do Brasil e da América do Sul que não circulam tanto pelos cinemas, mas que são muito boas, ganharam vários prêmios em festivais.”

Pedro Soares venceu o prêmio Incentivo Primeiro Plano em 2018, e agora vai exibira sua nova produção na cerimônia de abertura (Foto: Divulgação)

Premiados e não acomodados

Vencer uma das categorias do Primeiro Plano é mostra da qualidade do trabalho, mas ao final é mais um passo numa carreira que muitas vezes ainda está nos primeiros passos. Ter o nome reconhecido abre portas, incentiva a seguir na carreira, mas também cria expectativas e responsabilidades. São os casos de três dos vencedores do festival em 2018: Mariana Costa, vencedora do Luzes da Cidade por “Onde estará João Vinagres?”; Karina Orquidia, que faturou o Júri Popular com “Lugar de quê”; e Pedro Victor Soares, vencedor do Incentivo Primeiro Plano com “Vida de estradeiro”.

Do trio, Pedro é o único que marca presença novamente este ano como diretor, mas com uma senhora responsabilidade, pois sua mais nova produção, “Cinesia”, será a responsável por abrir o festival como vencedor do Incentivo Primeiro Plano, que recebe R$ 9 mil para produzir um novo curta. “É muito bizarro, quem me conhece sabe que prefiro aparecer o mínimo, e ter que estar na abertura, falando para tanta gente, será surreal. Mas vai ser importante, porque é fruto da nossa dedicação, é um reconhecimento ver que sabem que demos o nosso melhor”, diz.

Sobre a produção que dirigiu com o prêmio, Pedro conta que estava com um roteiro de filme de dança (não à toa, “Cinestesia” significa “movimento”) na cabeça, mas faltava oportunidade. “Assim que fiquei sabendo do prêmio, decidi que seria o meu projeto. Procurei bailarinos, passei o roteiro para o papel, começamos a desenvolver ainda em janeiro, pensando em gravar entre agosto e setembro. Porém, conversando com uma amiga, fiquei sabendo do Renan, um dançarino que mora no exterior mas estaria no país em junho. Corri pra conseguir gravar com ele, que ficaria em Juiz de Fora por uma semana, montei uma equipe com a maioria de estudantes do IAD, fechei o elenco e gravamos durante quatro dias. Deu tudo certo.”

Quanto à história, o jovem cineasta diz que ela é sobre um bailarino que, em seu sonho de crescer na arte, encontra vários percalços no caminho, como a família, até chegar ao clímax. “Ficou com 13 minutos, sem diálogo, movido através da dança e da trilha sonora. Tentei fazer o mais claro e objetivo possível, dividido em três atos.”

Sobre “Vida de estradeiro”, o curta que permitiu a Pedro Soares estar em evidência, ele conta que a produção foi pensada, no início, como Trabalho de Conclusão de Curso na faculdade de jornalismo. “A minha ideia era fazer um documentário, mas depois lembrei que tinha achado alguns poemas do meu pai e fiquei com isso na cabeça, de transformar em filme. Ele é caminhoneiro, assim como meu avô e meu tio, desde pequeno viajava com ele, mas as pessoas têm uma visão estereotipada da profissão, sendo que meu pai é uma pessoa muito sensível. Quis unir esses dois lados, então viajei um trecho com ele, juntei com as poesias, fiz entrevistas com ele e minha mãe, pois ela fica sozinha sempre que ele viaja. Quis mostrar um pouco da vida de cada um, pois cresci numa família muito unida. Minha mãe tem dez irmãos, meu pai, quatro, e depois que vim para Juiz de Fora (Pedro é natural de Caratinga), isso faz falta. Foi uma espécie de homenagem para todos.”

Por conta dessa ligação familiar, aliás, Pedro não estava em Juiz de Fora para receber o prêmio. “Apresentei o filme na quinta-feira e fui para minha cidade na sexta, véspera da premiação, porque era aniversário do meu pai naquela semana. Foi uma loucura, me ligaram dizendo ‘você não está na cidade, eu sei, mas você ganhou o prêmio e preciso que alguém receba. Perdi para uma amiga receber. Quando ficamos sabendo, foi um choro danado (risos).”

Desde o Primeiro Plano, “Vida de estradeiro” ganhou o prêmio de melhor documentário no Festival Scapcine 2018 e indicação nas categorias melhor direção de fotografia e melhor áudio geral no Festival de Cinema Tainha Dourada 2018, e de melhor documentário no Festival de Cinema de São Gonçalo – Cine Tamoio 2018, além de ser exibido na terra natal de Pedro, para quem o incentivo maior foi outro. “Tudo isso me ajudou, principalmente, na questão psicológica. Trabalho com fotografia, mas tenho a intenção de continuar no cinema, e isso me motivou muito, o prêmio mostrou que sou capaz de seguir, independente da premiação.”

Karina Orquidia venceu o prêmio de Melhor Filme do Júri Popular com ‘Lugar de quê’ (Foto: Divulgação)

Com ideias na cabeça

Karina Orquidia, ela conquistou o prêmio de Melhor Filme do Júri Popular com “Lugar de quê”, documentário produzido por meio da Lei Murilo Mendes e que também serviu de TCC no curso de cinema e audiovisual da UFJF. Filmado em três momentos distintos e buscando desmitificar o que seria a loucura, o curta juntou personagens reais que a sociedade simplesmente rotula como “loucos”. “Juntei esses personagens para falar do lugar deles no mundo, mas é mais uma provocação a respeito desse lugar, se só existiria esse lugar de ‘loucos'”, explica.

Apesar de ter participado de várias edições do festival com outras funções, “Lugar de quê” foi a segunda experiência de Karina como diretora no Primeiro Plano, tendo recebido uma menção honrosa em sua estreia, em 2015. “Receber o prêmio do Júri Popular é o principal prêmio para mim, porque estava com dois dos personagens no momento, e o filme tem uma causa muito importante, que é a da exclusão. Recebi muitos convites para exibir o filme. Um dos últimos foi a Mostra Online Entretodos – 2019 (SP Cine Play), no total foram mais de dez até agora. Isso ajuda e muito no nosso portfólio”, diz Karina, que este ano trabalhou na produção de “Cabrito”, longa de Luciano de Azevedo, e analisa como próximo projeto algo ligado à representação indígena.

Inspirada pela vida de seu pai, que morreu quando morava no exterior, Mariana Costa venceu o Luzes da Cidade com ‘Onde estará João Vinagre?’ (Foto: Divulgação)

No caso de Mariana Costa, o curta que deu a ela o prêmio Luzes da Cidade tem, a exemplo do filme de Pedro Soares, forte relação familiar. “‘Onde estará João Vinagre?’ é um documentário que fala sobre a história de vida do meu pai e sobre a nossa relação. Eu morava sozinha, fora do país, quando recebi a notícia do seu falecimento e tive que esperar um ano para poder voltar para casa. Resolvi então fazer um filme sobre ele na tentativa de lidar com a perda e entender melhor a influência dele na minha vida. Foi como realizar um processo terapêutico, mas dentro do meu campo profissional”, conta.

 

“Vencer o prêmio Luzes da Cidade foi uma grande surpresa, porque não tinha grandes expectativas sobre construir uma carreira de festivais com o filme, visto que o mesmo foi realizado com baixíssimo orçamento e equipamentos limitados”, continua. “Entretanto, o filme estreou no festival, e o público acolheu muito bem a narrativa. Depois disso, foi selecionado para outros festivais e mostras bem bacanas, como a Mostra do Filme Livre e a Mostra Sesc de Cinema, circulando por várias cidades no Brasil.”

Com o incentivo para continuar a atuar no audiovisual, Mariana participou como montadora no documentário em longa-metragem “O vozerio”, de Igor Bastos, que será lançado em 2020 e vai mostrar como funciona o mercado de trabalho dos dubladores brasileiros, as dificuldades que envolvem o ofício e o processo de dublagem até o filme chegar ao público. E vai ter mais: “No próximo ano, pretendo filmar um curta-metragem de ficção e avançar nos estudos de roteiro.”

PRIMEIRO PLANO 2019 – FESTIVAL DE CINEMA DE JUIZ DE FORA E MERCOCIDADES

Debate com realizadores
Escola de Artes Pró-Música – de 04 a 07 de dezembro, às 14h.

Segunda, 2 de dezembro

Teatro Paschoal Carlos Magno

20h
Abertura
Classificação Indicativa: 14 anos
Cinesia, de Pedro Soares (14 min)
Pacarrete, de Allan Deberton (97 min)

Terça, 3 de dezembro

Cinemais Alameda

17h
Mostra Competitiva Regional 1
Programa 1 (89 min)
Classificação Indicativa: Livre
A partida do menino Neimar, de Rafael Cruz Bianchini (5 min)
O jacaré e o homem do boi, de Paulo Alexandre Coelho (16 min)
Delirium, de Isaac Nobre, Malu Fadiga (7 min)
Desmemórias de Isabela, de Ana Paula Sakajiri (10 min)
Longe de casa, de João Victor Medeiros (8 min)
Contraste sensível, de Larissa Noé e Marcella Paiva (5 min)
Sofia, de Filipe Ruffato e Gonçalo Viana (10 min)
Ana, de Janis Blá (8 min)
As desvantagens de ser invisível, de Rafael Mendonça (20 min)

19h
Mostra Competitiva Mercocidades 1
Programa 1 (94 min)
Classificação Indicativa: 14 anos
Ronda, de Mauricio Battistuci e Francisco Miguez (25 min)
Aqueles que se foram, de Bruno Barrenha (20 min)
Cão maior, de Filipe Alves (20 min)
Peixe, de Yasmin Guimarães (17 min)
Realeza gay, de Maria Fernanda Ribeiro e Carlos Eduardo Magalhães (12 min)

21h
Estreia de Longa Metragem1 (120 min)
Classificação Indicativa: 16 anos
No coração do mundo, de Gabriel Martins e Maurílio Martins

Agenda Noturna
São Bartolomeu – Rua São Mateus, 41 – São Mateus

 

Quarta, 4 de dezembro

Cinemais Alameda

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17h
Mostra Competitiva Regional 2
Programa 2 (90 min)
Classificação Indicativa: 12 anos
Vó é batchan e vô… ditchan, de Leticia Tanaka (4 min)
O cheiro da alma, de Julliana Jácome (13 min)
Sexta-feira, de Ariel Christian (4 min)
Eclipse, de Rodrigo Coelho (16 min)
Sessão das 14, de Érica Marques Filgueiras (3 min)
Quer apostar?, de Euler Luz (19 min)
Socialights | Vera Loyola #2, de Noah Mancini (7 min)
Jfarma, de Bruna Schelb Corrêa e Luis Bocchino (1 min)
Lar de fora, de Ana Sakajiri, Bruna de Sá, Érica Marques, Jéssica Barra e Luiza Reis (5 min)
Santa, de Marco Andrade (18 min)

19h
Mostra Competitiva Mercocidades 2
Programa 2 (86min)
Classificação Indicativa: 12 anos
Jardim Peri Alto em cena, de Jerê Nunes e Gabriel Cândido (23 min)
Prestes, de Gabriela Sallum (9 min)
Doce espera, de Paula Llerena (19 min)
Jéssika, de Galba Gogóia (18 min)
A mulher que eu era, de Karen Suzane (12 min)
Todas as minhas Lolas, de Marlene Grinberg, Lucía Ferreyra (8 min)

21h
Estreia de Longa Metragem 2 (74 min)
Classificação Indicativa: 14 anos
Sócrates, de Alexandre Moratto

Agenda Noturna
Vizú – Rua Morais e Castro, 835 e 837 – São Mateus

 

Quinta-feira, 5 de dezembro

Cinemais Alameda

17h
Mostra Competitiva Regional 3
Programa 3 (90 min)
Classificação Indicativa: Livre
Rio Branco, de Gustavo Furtuoso Ribeiro (19 min)
Escadamar, de Bruna Castanheira e Joao Pedro Castanheira (3 min)
Desvio para o branco, de José Victor Soares e Mauricio Nascimento (7 min)
O desmonte, de Marina Polidoro (16 min)
Entrepassos, de Laís Couto, Louizian Miranda, Nina Cristofaro, Vanessa Melo e Wiliam Concolato (7 min)
Mái áis, de Bruna Schelb Corrêa (9 min)
Antônio das almas, de Eric Moreira (12 min)
A lenda do Caboclo D’ água, de Bruno Bennec (15 min)
Letargo, de Gabriel Cardoso (2 min)

19h
Mostra Competitiva Mercocidades 3
Programa 3 (89 min)
Classificação Indicativa: 14 anos
Liberdade!, de Ana Ferreira (20 min)
O menino do quarto, de Rafaela Salomão (15 min)
Bicha-bomba, de Renan de Cillo (8 min)
Sangro, de Tiago Minamisawa, Bruno H Castro e Guto BR (7 min)
O verbo se fez carne, de Ziel Karapotó (7 min)
A astúcia e a força, de Francisco Novick (10 min)
NEGRUM3, de Diego Paulino (22 min)

21h
Estreia de Longa Metragem 3 (97 min)
Classificação Indicativa: 18 anos
Greta, de Armando Praça

Agenda Noturna
Necessaire – Cineclube Ratazana, Rua Halfeld, 395 – Centro.

 

Sexta, 6 de dezembro

Cinemais Alameda

17h
Mostra Competitiva Regional 4
Programa 4 (91 min)
Classificação Indicativa: 12 anos
Um certo Maralonso, de Samuel Fortunato (17 min)
Space Invaders, de Diogo D’Melo (9 min)
Casulo, de Rafael Aguiar (15 min)
Há tempos não vejo minha mãe, de Luiza Reis (24 min)
Narzissmus, de Leonardo Marques, Camila Marques e Mariana Moraes Castelo Branco (2 min)
Monstra, de Felipe Monteiro (14 min)
Kleos, de Luis Bocchino (10 min)

19h
Mostra Competitiva Mercocidades 4
Programa 4 (92 min)
Classificação Indicativa: 12 anos
Quântica, de Tati Lenna (20 min)
Só sei que foi assim, de Giovanna Muzel (7 min)
Perpétuo, de Lorran Dias (24 min)
Aqueles dois, de Émerson Maranhão (15 min)
No Rio das Borboletas, de Zeudi Souza (21 min)
Céu da boca, de Amanda Treze (94 min)

21h
Estreia de Longa Metragem 4 – (91 min)
Classificação Indicativa: 12 anos
Família submersa, de Maria Alché

Agenda Noturna
Muzik – Rua Espírito Santo, 1081 – Centro

 

Sábado, 7 de dezembro

Cinemais Alameda

17h
Mostra Audiovisual de Juiz de Fora 2 (110 min)
Classificação Indicativa: 18 anos
Dia de Reis, de Marcos Pimentel (52 min)
Vídeo poesias do Camboja, de Tomyo Costa Ito (27 min)
A pessoa das coisas: a moça e o quadro, direção coletiva (9 min)
Santaterror, de Bruna Provazi (22 min)

19h15
Estreia de Longa Metragem 5
Classificação Indicativa: 14 anos
Meu nome é Daniel, de Daniel Gonçalves (83 min)

21h30
Cerimônia de Encerramento (90 min)
Classificação Indicativa: 16 anos
A culpa, de Jesus Alves (14 min)
Fantasia de índio, de Manuela Andrade (18 min)
Premiação dos filmes

Agenda Noturna
Queens – Av. Presidente Itamar Franco, 2515 – São Mateus.

 

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