Quase 30 mil jovens e um sonho
Adoro o trabalho dentro da redação e conviver em meio a enxurrada de informações diversas, ajudar a elaborar o jornal diário, pensar nas próximas edições… mas nada se compara ao contato pessoal com os personagens da notícia que você vai ler no dia seguinte
Há um bom par de anos me dedicando a função de elaborar as pautas que serão matérias e reportagens nas páginas da Tribuna de Minas (ou visualizadas no site), eu acabei me afastando um pouco da adrenalina diária da apuração. Aquela sensação de sair às ruas para cobrir um fato e encontrar personagens capazes de transformar a notícia em uma história incrível ficou meio que no passado da minha carreira como jornalista – e, claro, sinto muita falta disso. Adoro o trabalho dentro da redação e conviver em meio a enxurrada de informações diversas, ajudar a elaborar o jornal diário, pensar nas próximas edições… mas nada se compara ao contato pessoal com os personagens da notícia que você vai ler no dia seguinte.
Essa relação entre entrevistado e repórter é tão enriquecedora quanto sagrada, o que ouvimos como jornalistas devemos saber repassar, com cuidado e respeito.
No sábado, dia 9 de dezembro, pude voltar a experimentar toda essa sensação ao cobrir o primeiro dia do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Quase 30 mil jovens e uma esperança: obter uma das 2.323 vagas oferecidas nos dois campi da instituição, em Juiz de Fora e Governador Valadares. Os relatos que eu ouvi no Campus da UFJF foram permeados por emoções diversas: ansiedade, expectativa, confiança, sonho e até frustração – um candidato esqueceu sua identidade justamente quando faria a prova para o último módulo do Pism e, surpreendentemente, não demonstrou desânimo. Gabriel agora espera o resultado do Enem 2017, previsto para sair em 19 de janeiro. Já em 1º de fevereiro, saem as notas do Módulo III do Pism. Para todos vocês, boa sorte! E para aqueles que ainda buscam o caminho a seguir, deixo a frase de Mario Quintana “sonhar é acordar-se para dentro.” E sempre há tempo para acordar…
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