Conhecendo a história de um atleta e produtor rural

Antônio Gonçalves divide seu tempo entre os cuidados com seu sítio, em Piau, e os treinamentos, coleciona conquistas e irá defender o Brasil no Mundial do Spartan Race, nos EUA


Por Barbara Landim

31/12/2017 às 07h00

A repórter Bárbara Landim (Foto: Fernando Priamo)

Em agosto deste ano, eu, o repórter Bruno Kaehler e o fotojornalista Leonardo Costa fomos conhecer a história de Antônio Gonçalves, atleta e produtor rural de Piau, a 45 quilômetros de Juiz de Fora. Ele divide seu tempo entre atividades no seu sítio, em Piau, e treinamentos para diversas corridas. Na época, fomos saber mais sobre Antônio, de 27 anos, que estava prestes a defender o Brasil no Mundial do Spartan Race, nos EUA.

Saímos da redação por volta das 8h, em direção a Piau, sem imaginar o quão seria engrandecedora essa experiência. Chegando ao município, o atleta e produtor rural nos aguardava numa praça. De lá, seguimos para o sítio, e Antônio foi correndo até nosso destino, onde sua mãe já nos esperava.
No sítio, fomos recebidos com sorrisos e aquele aconchego de interior, sabe? Numa casa simples, a família faz questão de expor as vitórias pelos cômodos. Em menos de cinco anos, o corredor já coleciona mais de 150 medalhas e 50 troféus. E não vê isso como coisa de outro mundo, foram conquistas importantes e que dão orgulho, mas, para ele, os prêmios foram consequência.

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Enquanto ele contava um pouco de sua história, eu me perdia na emoção e nos pensamentos: “Poxa, como esse cara é grande! Faz o que ama, coleciona conquistas incríveis e que, para muitos, seriam impossíveis. Como alguém sem uma base técnica e suporte de profissionais alcançava resultados como aqueles?”

Sim, porque Antônio sempre está entre os primeiros colocados e com direito à diversidade de campeonatos por todo canto do mundo. A humildade e simplicidade do atleta eram transbordadas nas palavras, no brilho dos olhos quando relembra de determinada disputa. No fim da entrevista, a mãe de Antônio fez questão que almoçássemos com eles.

Por volta de meio-dia, retornamos à redação, e eu, Barbara, voltei inspirada e ansiosa para editar o material colhido. Essa pauta foi surpreendente do início ao fim, tanto para mim, quanto, tenho certeza, para meus companheiros de profissão. O resultado da reportagem foi satisfatório, já que tínhamos uma boa história (tanto para o impresso quanto para o site), com boas falas e ótimas imagens que consegui captar com a ajuda de Leonardo Costa. A finalização foi compatível com as sensações e a experiência que vivemos. Este é um material pelo qual tenho um carinho especial e me emociono toda vez que revejo.

Leia a reportagem clicando na imagem abaixo:

 

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