Policial penal efetua disparo de arma de fogo em casa de show em JF

Suspeito, de 42 anos, teria discutido com funcionários após solicitar reembolso do valor referente à entrada no estabelecimento; ninguém ficou ferido


Por Tribuna

28/11/2022 às 20h17- Atualizada 29/11/2022 às 14h20

Um policial penal, de 42 anos, efetuou um disparo com arma de fogo em uma casa de shows em Juiz de Fora. Ninguém, entretanto, ficou ferido. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar (PM) na madrugada do último sábado (26), no Bairro Aeroporto, Cidade Alta.

Conforme informações da PM, o suspeito teria ido ao estabelecimento, pagado o valor referente à entrada e seguido para a pista de dança do local. Porém, logo em seguida, ele desistiu da visita ao espaço e solicitou o reembolso. Uma funcionária informou que só poderia devolver o dinheiro no dia seguinte, o que teria deixado o homem exaltado.

PUBLICIDADE

O suspeito começou a ameaçar a funcionária, dizendo que não poderia pegar o reembolso no outro dia porque estaria de plantão. Ainda de acordo com relatos de testemunhas, ele teria informado que era policial penal, colocando a mão em sua arma.

Em seguida, ele teria empurrado um segurança e saído do estabelecimento logo depois, quando efetuou o disparo. O tiro, entretanto, não acertou nenhum cliente e não causou danos no local.

Os militares realizaram um rastreamento em busca do suspeito, mas ele não foi encontrado. O cartucho da arma, localizado no estabelecimento, estava vazio.

Em nota encaminhada à Tribuna, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG) informou que o fato ocorreu fora do horário de trabalho do policial penal, sendo que o suspeito estava de folga. De acordo com a pasta, “o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) está ciente do ocorrido e vai aguardar a conclusão do inquérito policial para que sejam tomadas as providências administrativas, se cabíveis”.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.