Carro encontrado pode ter ligação com corpo carbonizado


Por Tribuna

28/04/2016 às 15h21- Atualizada 28/04/2016 às 15h29

Um Volkswagen Gol branco abandonado e encontrado com aparentes manchas de sangue na última terça-feira (26) na Cidade Alta pode estar ligado ao caso de um corpo achado carbonizado um dia antes em estrada vicinal na mesma região. De acordo com informações da Polícia Militar, o veículo está no nome de uma empresa, e a responsável, 29 anos, informou que havia alugado o carro há cerca de 20 dias para seu tio, 48, que está desaparecido desde domingo, quando foi visto pela última vez no Bairro Parque das Águas, na região do Monte Castelo, Zona Norte.

O veículo foi localizado na Rua Edmundo Schmidt, no Bairro Morada do Serro. A PM obteve informações de que o carro estava parado desde segunda no local, e que alguns homens já teriam mexido nele. O Gol estava aberto, com algumas manchas aparentemente de sangue na parte interior e exterior da porta dianteira esquerda. Além do estado de abandono, o Volkswagen estava sem o aparelho de som e com a tampa do porta-luvas quebrada.

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A proprietária relatou à PM que, por volta das 20h de domingo, seu tio havia saído do Parque das Águas conduzindo o Gol, dizendo que iria para o Bairro São Pedro. Desde então, ele desapareceu, e familiares não conseguiram mais contato. Um morador das imediações onde o carro foi abandonado disse à PM ter visto o Gol ser deixado no local por volta das 23h de domingo. Dois ocupantes teriam embarcado em um segundo veículo não identificado.

Diante do fato de um corpo ter sido encontrado carbonizado na manhã de segunda-feira no entroncamento de uma via vicinal que liga a Cidade Alta à Zona Norte, a PM seguiu com familiares do homem desaparecido até o Instituto Médico Legal (IML). Na quarta-feira, a Polícia Civil informou que algumas pessoas haviam comparecido ao IML para tentar reconhecer a vítima. No entanto, a carbonização do cadáver dificulta o reconhecimento simples, e a identidade deverá ser confirmada por meio de um exame comparativo de DNA. A vítima morta tinha dentes substituídos por prótese superior e não possuía pertences. O caso segue em investigação.

 

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