Guarda Municipal usará antigo posto policial do São Mateus
Além da Central de Operações da instituição, local também receberá posto de atendimento avançado do Procon nas próximas semanas
Seis meses após a desativação do posto policial do Bairro São Mateus, localizado na rua homônima, na Zona Sul de Juiz de Fora, o imóvel anteriormente ocupado pela Polícia Militar (PM) irá receber nas próximas semanas a instalação da Central de Monitoramento e Operações (CMO) da Guarda Municipal (GM).
Além disso, o edifício também será contemplado com um posto de atendimento avançado da Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). As informações foram confirmadas pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), que tem expectativa de inaugurar as atividades relacionadas à segurança pública no local na segunda quinzena de janeiro, uma vez que as alterações necessárias para ocupação do espaço já estão em fase final.
Responsável por acompanhar os atendimentos solicitados pela população por meio do número 153, o CMO da Guarda Municipal ocupará o segundo andar do prédio, localizado próximo à Praça Jarbas de Lery. Por meio de nota, a PJF destacou que a implantação da Central trará a presença 24 horas da GM, “o que impactará no aumento da sensação de segurança para comerciantes, moradores e pessoas que transitam pela região”. O local, que contará com a presença de aproximadamente três guardas, divididos em quatro turnos durante o dia, também será responsável pelo acompanhamento de despachos de ocorrências da corporação, e não deverá disponibilizar atendimento presencial à população.
Já o primeiro andar do edifício será ocupado por um posto de atendimento avançado do Procon. A Tribuna questionou a PJF sobre quais serviços serão oferecidos ao público, assim como a previsão de inauguração das atividades da agência no local, mas não obteve retorno até a edição desta reportagem.
Local estava vazio desde julho de 2022
Instalado no local há quase duas décadas, o posto policial da PM funcionou no imóvel de propriedade da PJF até meados de julho. Na época da desativação, segundo a corporação, alguns estudos estariam sendo realizados com o intuito de balizar a implementação do novo portfólio de serviço, que incluiria o policiamento por meio de uma Base de Segurança Comunitária móvel na região, “capaz de acompanhar a migração do crime, reduzindo o índice de criminalidade e aumentando a sensação de segurança da população local”. Meses antes da devolução do edifício à Prefeitura, um homem de 23 anos foi preso em flagrante após atirar diversas pedras em direção ao antigo posto, por ter ficado “indignado” após a PM não ter conseguido recuperar seu celular roubado.