Bombeiros voltam a combater incêndio em fábrica de sapatos desativada

Corporação informou que há risco de queda da estrutura, no Bairro Teixeiras. Pelo menos duas reignições foram registradas desde segunda-feira


Por Tribuna

27/12/2017 às 09h15- Atualizada 27/12/2017 às 15h49

O Corpo de Bombeiros voltou a ser acionado, na madrugada desta quarta-feira (27), para combater chamas em um fábrica de sapatos desativada no Bairro Teixeiras, na Zona Sul de Juiz de Fora. A corporação trabalhou no local desde a madrugada de segunda-feira e, na manhã de terça, já havia combatido duas reignições. Devido aos riscos de desabamento do edifício de dois andares consumido pelo fogo, o trecho da Rua Marly Mendes Alves em frente ao prédio atingido está interditado. Como a construção faz esquina com a Deusdedit Salgado, cones foram espalhados também impedindo o tráfego de veículos em uma das pistas da avenida no sentido bairro/Centro.

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Segundo o Corpo de Bombeiros, ainda há muito material combustível dentro da antiga fábrica, o que pode explicar as novas chamas. Ainda conforme a corporação, parte da laje cedeu e há risco de novas quedas. Por este motivo, os militares não podem ficar dentro do prédio para retirar os produtos que provocam as reignições, mas uma equipe está de prontidão lançando jatos de água por meio das janelas na tentativa de resfriar o interior. A fumaça é constante.

A Defesa Civil informou nesta quarta que está aguardando o aviso dos bombeiros para voltar ao local e fazer uma reavaliação, pois é necessário que o fogo esteja apagado e o local resfriado, para não comprometer a segurança dos engenheiros. O órgão orientou o isolamento e desocupação total da área. Ainda segundo a assessoria, a primeira avaliação apontou que a estrutura da fábrica ficou bastante comprometida, principalmente na laje do segundo piso, onde estavam os maquinários.

Até a manhã de terça, mais de 73 mil litros de água haviam utilizados para debelar o incêndio, e 80 litros de líquido gerador de espuma (LGE) também foram usados. A suspeita é de que o fogo tenha sido ateado propositadamente, espalhando-se pelos restos de materiais e maquinário que ainda eram armazenados na indústria de calçados desativada há cerca de cinco anos. Momentos antes do início das chamas, uma pessoa não identificada teria sido vista saindo de um buraco nos fundos da construção.

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