Coordenador nacional de saúde visita residência terapêutica de JF


Por Tribuna

27/02/2015 às 11h42

Coordenador Nacional de Roberto Tykanori  (à direita) visitou residência terapêutica acompanhado de Prefeito e secretário de saúde de JF (Foto: Olavo Prazeres)
Coordenador Nacional de Roberto Tykanori (à direita) visitou residência terapêutica acompanhado de Prefeito e secretário de saúde de JF (Foto: Olavo Prazeres)

A cidade recebeu, na manhã desta sexta-feira (27), a visita do Coordenador Nacional de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori. Acompanhado pelo prefeito Bruno Siqueira e o secretário de saúde José Laerte Barbosa, ele visitou uma residência terapêutica, instalada no Bairro São Geraldo, Zona Sul da cidade e, em seguida, fez uma palestra na Faculdade Estácio de Sá abordando o fim dos hospitais psiquiátricos, lembrando o fechamento do Hospital Casa de Saúde Esperança, em Juiz de Fora, no início de fevereiro, quando 97 pacientes (80 homens e 17 mulheres) foram temporariamente  transferidos para o Hospital Ana Nery.

Antes mesmo da realização do evento, denominado “E agora? Como fazer sem manicômio?”, Roberto Tykanori já havia sinalizado a liberação de recursos financeiros para a criação de 16 novas residências terapêuticas em Juiz de Fora, que abrigarão mais de 200 pacientes psiquiátricos, nos próximos meses. Atualmente, Juiz de Fora possui 22 unidades, onde são acolhidos ex-internos  de hospitais psiquiátricos.  Cada uma abriga, no máximo, dez pacientes,visando a garantir conforto, atenção e acolhimento social. As casas têm o resguardo de cuidadores e de uma equipe multiprofissional.

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Para o secretário de saúde José Laerte Barbosa, o fechamento dos hospitais psiquiátricos permite a otimização de recursos financeiros e investimentos do Governo federal, além de inscrever Juiz de Fora na vanguarda do tratamento de portadores de transtorno mental: “A cidade é referência no país, porque é o único município a conseguir fechar todos os seus hospitais psiquiátricos num prazo de dois anos e sem provocar desassistência aos pacientes.”

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