Servidores da Cesama paralisam atividades novamente
Apesar do acordo salarial, funcionários reivindicam pontos restantes do acordo coletivo
Trabalhadores da Cesama voltaram a paralisar as atividades na manhã desta quarta-feira (25) em protesto contra as alterações nos benefícios oferecidos pela empresa, como mudança da gratificação dos motociclistas e na forma de remuneração do período de deslocamento do empregado até o local de serviço (horas in itinere). Esta é a terceira vez em oito dias que os servidores da companhia cruzam os braços. O Sinágua estima que cem funcionários aderiram à manifestação. Já a assessoria da Cesama aponta 60 participantes, 10% do número total de empregados, não afetando os atendimentos à população.
Na semana passada, os funcionários aceitaram o parcelamento da correção salarial, de 4,69%, dividido em sete parcelas. Caso as negociações em vigor sejam concretizadas, o novo acordo passa a valer a partir de novembro. Porém, os trabalhadores aguardam ainda o avanço dos outros pontos da pauta de reivindicações, o que provocou o protesto desta quarta.
A Cesama informou que um novo documento foi encaminhado ao Sinágua contendo os avanços em relação à última proposta sobre a negociação salarial deste ano, incluindo a mudança da gratificação dos motociclistas e a forma de remuneração do período de deslocamento do empregado até o local de serviço, reivindicados pela categoria.
A companhia ressalta que o Acordo Coletivo de Trabalho deve observar questões que acolham a coletividade, e a empresa não pode se ater a questões pessoais, acrescentando ainda que não foi comunicada oficialmente sobre o resultado da assembleia desta quarta-feira (25). Ela disse ainda que aguarda retorno do sindicato sobre aprovação ou não da proposta. Uma reunião extraordinária foi marcada para esta quinta (26).
Trânsito interrompido
Com faixas, carro de som e apitos, os manifestantes caminharam nesta quarta-feira até a sede da Cesama, na Avenida Rio Branco, interrompendo o trânsito no sentido Manoel Honório, entre as ruas Floriano Peixoto e Afonso Pinto da Mota. A Polícia Militar desviou o fluxo de veículos para a Floriano. Após as 15h, o tráfego foi parcialmente liberado.