Servidores das superintendências decidem por nova paralisação


Por Marcos Araújo

25/06/2015 às 19h50

Cerca de 600 servidores de superintendências regionais de ensino, que realizaram uma paralisação nesta quinta-feira (25), se reuniram em assembleia, em Belo Horizonte, e decidiram cruzar os braços novamente no dia 1º de julho. Eles também programaram uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais para o dia 9 do mesmo mês. Em 15 de julho, a categoria fará nova reunião para avaliar o movimento e decidir se entram em greve.

Em Juiz de Fora, a paralisação desta quinta atingiu 90% e suspendeu o atendimento ao público. Somente os servidores terceirizados e os cargos de confiança trabalharam. Do município, 15 servidores participaram da assembleia na capital. De acordo com a assistente técnico educacional da Superintendência Regional de Juiz de Fora, Anna Paola da Silva Sayão, a categoria reivindica ao Governo de Minas correções de distorções nas carreiras dos servidores das superintendências. “Reivindicamos que os técnicos em educação, hoje considerados abaixo do nível médio, tenham uma revisão da sua carreira, porque os analistas em educação foram equiparados ao nível superior assim como os professores. E já há um projeto de lei que visa a acabar com o professor de nível médio, que vai deixar de existir. Isso foi um erro do governo passado e lutamos para haja essa correção”, ressalta Anna.

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Para ela, caso a greve seja definida, haverá transtornos para o todo setor educacional. “Vai atrapalhar, inclusive, o andamento das escolas, porque esses técnicos, entre outros afazeres, são os responsáveis para liberação de dinheiro do caixa escolar, liberação de diárias para cursos e, no caso do professor contratado, não terá ninguém para inserir no sistema seus dados para efetivação do pagamento”, enfatiza Anna. Segunda ela, a promessa é que a tabela salarial da categoria seja revista somente em 2016, mas os servidores lutam para que isso ocorra ainda este ano.

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