Polícia Civil já tem o laudo de vistoria de carro carbonizado


Por Lilian Pace

23/01/2015 às 17h21

O laudo de vistoria do carro do taxista assassinado junto com a filha foi recebido, na manhã de sexta-feira (23), pelo delegado Márcio Savino, responsável pelo inquérito. Entretanto, ele não entrou em detalhes a respeito do que apontou o documento, mas afirmou que 18 pessoas já tinham sido ouvidas no caso e que a apuração está avançada, inclusive com suspeitos de cometerem o crime. O policial afirmou que vai pedir a quebra de sigilo telefônico da vítima à Justiça de Andrelândia, que ainda analisa qual será a comarca responsável para elucidação das mortes, uma vez que o pai, de 35 anos, e a filha, 5, moravam em Bom Jardim de Minas e foram localizados mortos com os corpos parcialmente carbonizados em uma estrada de terra no município de Santa Bárbara do Monte Verde, no último domingo, dia 18.
O resultado da necropsia deve sair até a próxima terça-feira, dia 27. Márcio Savino afirmou que, se tudo dependesse da polícia, o caso poderia ser resolvido com mais agilidade, mas há procedimentos que dependem da liberação da Justiça. “Mesmo assim, esperamos concluir esse caso o mais rápido possível”, destacou o delegado.
De acordo com ele, a investigação vem trabalhando com a hipótese de que as vítimas não foram mortas no local onde os corpos foram encontrados e que já estivessem sem vida quando tentaram incendiá-los. No dia do crime, conforme apontou a PM, a menina teria acompanhado o pai em uma corrida até a Zona Rural. No entanto, os dois não deram mais notícia, e os parentes começaram a divulgar o desaparecimento. Na manhã de domingo, o Fiat Uno do taxista, com placa de Bom Jardim, foi achado incendiado em Manejo, na área rural de Lima Duarte. Perto do veículo havia uma garrafa PET com vestígios de gasolina. Pouco tempo depois, a PM de Santa Bárbara recebeu a informação sobre os corpos carbonizados às margens de uma estrada vicinal de Pirapetinga, a cerca de 20 quilômetros de onde estava o táxi, e perto da divisa com Rio Preto.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.